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Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2021 às 16:57
- Atualizado há um ano
Morreu nesta quarta (8) o produtor musical Dudu Braga, de 52 anos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, onde tratava um cãncer irreversívelna região do peritônio. membrana que envolve a parede abdominal. Mesmo recebendo tratamento, o filho de Roberto Carlos não estava respondendo aos cuidados e acabou tendo uma piora nos últimos dias.
Há três dias, Dudu Braga prestou homenagem à família através de uma foto postada numa rede social com a esposa, Valeska, e com a filha, Laura (5). "Minhas paixões! Foto de um dia muito especial!", compartilhou o momento com os fãs.
No começo do mês passado, Dudu Braga deu uma entrevista à revista Quem na qual falou sobre sua saúde. Essa é a terceira vez que o produtor musical enfrenta um câncer. Em 2019, ele venceu duas batalhas contra a doença no pâncreas. “O meu câncer voltou ano passado, apareceram três pontinhos no peritônio. Fiz o tratamento, fiquei bem e voltou há um mês“, disse.
Dudu Braga percebeu que algo estava errado quando o seu aparelho digestivo começou a ficar inflamado com uma certa facilidade. “O meu tumor primário é de pâncreas e foi metastático. Hoje não tenho nada mais no pâncreas, uma vez que operei e fiz as sessões de quimioterapia“, contou, na ocasião. “A doença voltou no peritônio e resolveram entrar com uma medicação nova“, contou na época.
‘Nova’ casa Ainda na entrevista concedida em agosto à Quem, ele afirmou que fez do hospital sua “segunda casa”. No local, ele conta com a companhia da mulher, Valeska, com quem ele é casado há 17 anos, e a filha Laura, de 5 anos. “A gente fez uma caminha extra e, como ela está de férias, tem ficado aqui [no hospital] também. Valeska fica direto comigo, Laurinha não“, explicou.
Tratamento e fé Dudu Braga também falou sobre a dificuldade do tratamento, mas que, mesmo assim, não perde a fé. “A gente é uma família de muita fé: eu, Valeska, Laurinha, meu pai. As sessões de químio sempre dão uma baqueada, mas os pré-medicamentos que existem hoje em dia amenizam demais os efeitos colaterais. Ter as duas aqui é essencial para eu ter força. Elas e meu são minha inspiração“.
Ele continuou, dizendo que terá que conviver com a doença pelo resto da vida. “A gente não fala em cura, mas em ‘cronificação’ da doença. Sei que vou ter que conviver com isso para o resto da vida. A cura total só poderia ter acontecido lá atrás. Agora a doença vai aparecendo e vou tratando. Não é bom, mas antes assim. Ainda bem que tem tratamento“.