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Em Salvador, Jout Jout fala sobre como lida com críticas na internet

Youtuber com 1,5 milhão de seguidores participou do festival Letra de Mulher

  • Foto do(a) author(a) Carol Aquino
  • Carol Aquino

Publicado em 10 de março de 2018 às 21:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Betto Jr./CORREIO

Fenômeno da internet, a youtuber Juliana Tolezano, a Jout Jout, 27 anos, conversou neste sábado (10) com jovens de Salvador sobre seu primeiro livro, Tá Todo Mundo Mal, durante o primeiro Festival Literário Letra de Mulher, que acontece até amanhã, na Caixa Cultural, na Rua Carlos Gomes.

Ela participou da mesa “Meu livro de cabeceira ou do YouTube para as prateleiras”, e bateu um papo descontraído falando sobre seus vídeos, as críticas e elogios que rebece e sobre como foi transpor o conteúdo da internet para o livro, lançado em 2016.  A publicação surgiu após um convite de uma editora e ela revelou que, no começo, não tinha noção do que ia fazer. O título surgiu como seus vídeos, sem roteiro definido. Aos poucos, foi surgindo a ideia de falar sobre suas famosas “crises”, que fazem tanto sucesso no canal do Jout Jout, Prazer, do YouTube. 

Ela revelou que as críticas e avaliações negativas foram o maior temor da sua vida por um bom tempo, e viraram uma constante depois do lançamento do livro. Mas após tantos vídeos e milhares de visualizações, passou a lidar bem com  a coisa.“Digo obrigado, cresci, valeu”, comentou sobre análises que são construídas em cima de um pensamento lógico. Mas, em outros casos, ela revela que imagina que “ou a pessoa está louca ou não entendeu nada que eu disse”. Mas também se diz feliz quando consegue alcançar o objetivo. “No coração de todo mundo tem um buraquinho e, às vezes, a gente consegue tapar”, disse, referindo-se a um vídeo recente, de grande repercussão, no qual fala de um livro com edição já esgotada, e que passou a ser bastante procurado após sua “curadoria”. 

A plateia estava lotada de jovens e muitos ficaram do lado de fora do auditório, na esperança de uma foto ou de um autógrafo no livro com a influenciadora digital.

“Foram os cinco segundos mais emocionantes da minha vida”, contou o estudante Gabriel Freire, 16. “Eu tenho muitas crises parecidas com a dela, como a de que curso fazer”, conta o rapaz que veio de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, mas não achou mais vaga para assistir ao bate-papo. 

O Festival Letra de Mulher  acontece desde quinta-feira e segue até hoje. A programação é gratuita e  traz mesas com escritoras e outras pensadoras que tratam da diversidade da produção literária feita por mulheres atualmente. “Apesar da publicização e do reconhecimento de muitas autoras, ainda há disparidade na questão de publicação, de leituras. Tentamos mostrar a pluralidade dessa produção. A ideia de literatura feminina é algo que a gente rejeita”, conta uma das curadoras do evento, a jornalista Paula Janay.Confira a programação do evento neste domingo:

9h às 12h – Oficina. 16h – Literatura das Bordas – Todas as palavras em evidência, com Livia Natália e Roberta Estrela D’alva. 19h – Outras Palavras - A relação da literatura e outras linguagens nas artes, com Roberta Estrela D´Alva, Karina Buhr e Ju França.

Informações: (71) 3421-4200 Classificação indicativa: Livre.