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Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2009 às 20:18
- Atualizado há 2 anos
A reportagem “Banda Djavú: o Watergate do tecnobrega', assinada pelo colunista Timoteo Timpin Pinto, do Diário do Pará, acusa a banda baiana Djavu de ser plágio de uma banda paraense. O empresário Paulo Palcos, do municipio de Capim Grosso, teria roubado as músicas da banda Ravelly como vingança, acusa Pinto. Tudo começou por um chip trocado. O empresário Geanderson e Paulo Palcos perceberam o sucesso da banda do Pará e resolveram contratá-la para uma série de shows pelo interior baiano. Eles ligaram para o marido da cantora Vanda e fecharam o acordo. Porém, o empresário da banda, Flávio, pegou o chip do celular do marido da vocalista e passou a receber as ligações.Dois radialistas do programa Zueira Legal, da cidade de Senhor do Bonfim, também tiveram a ideia da turnê e ligaram para o Pará. Porém, não se sabe por que, Paulo Palcos, em Capim Grosso, recebeu a ligação e fechou o negócio sem perceber o engano. Dias depois, Paulo viu sua cidade com cartazes sobre um show da banda, mas promovido pelos radialistas.
O empresário ligou para o Pará para reclamar e recebeu a informação que o show estava realmente fechado com os radialistas de Senhor do Bonfim. Em contrapartida, Paulo formou uma banda para tocar as mesmas músicas da Banda Ravelly. Nádila e Geanderson formam os vocais e Juninho Portugal foi escalado como DJ. A gravação de um DVD da Banda Djavú se espalhou pelos camelôs de São Paulo e eles despontaram como novo sucesso tecnobrega. Para aumentar o repertório, a banda teria ido ao Pará e roubado música de compositores locais.“O groove amazonense da música Rubi da Djavu do Brasil arrasa com aquele sonzinho fuleiro dos baianos”, conclui o colunista Timpin, se referindo a uma música roubada da Banda Ravelly. Um apresentador e um diretor de uma emissora de TV, segundo Timpin, também seriam sócios de Paulo Palcos.