Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Falta de água e mercados vazios: baiano relata impactos das enchentes na serra gaúcha

"Fui no mercado achando que iria comprar comida para estocar, mas ao chegar lá dei com a cara nas prateleiras vazias"

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2024 às 13:14

Prateleiras vazias de supermercados em Gramado, na serra gaúcha
Prateleiras vazias de supermercados em Gramado, na serra gaúcha Crédito: Reprodução

São muitos os impactos causados pelas fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul. Além das enchentes, dezenas de mortes, desaparecidos e desabrigados, outros efeitos, como a falta de água e desabastecimento também são sentidos.

Há mais de cinco anos vivendo na serra gaúcha, um baiano que preferiu não se identificar conta que a região, apesar de não sofrer grandes problemas de inundação, tem sido vítima de deslizamentos de terra, que já provocou mortes e obrigou a prefeitura da cidade de Gramado a evacuar uma rua inteira. "O asfalto cedeu, a rua rachou toda e precisou ser isolada", disse.

O fornecimento de água potável também está irregular. "A água não vem e, quando vem, é totalmente barrenta. Não dá pra usar, não dá pra lavar a roupa, não dá pra tomar banho. Por isso, a gente está comprando água. É bem complicado".

Ele conta que ainda não tinha vivido nada semelhante. "E setembro do ano passado, também teve enchente, mas não foi como essa. Teve impacto na agricultura que elevou os preços de algumas frutas e verduras, mas não teve mortes. Isso aqui está parecendo o fim do mundo", definiu.

Prateleiras vazias

Outro problema é a escassez de alimentos nos supermercados. Segundo ele, as gôndolas estão vazias e sem previsão de abastecimento por conta da dificuldade de transporte nas vias que ligam a região a cidades como Porto Alegre, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

"Os caminhões não têm como passar. Por conta disso, não tem abastecimento de alimentos", lamentou. Segundo ele, faltam até mesmo os alimentos básicos. "Não tem arroz, não tem feijão, não tem macarrão. Fui no mercado ontem achando que iria comprar comida para estocar, mas ao chegar lá dei com a cara nas prateleiras vazias".