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‘Ele salvou minha vida’, diz homem que discutiu com funcionário após perder voo que caiu em Vinhedo

De acordo com passageiros que perderam o voo, cerca de dez pessoas não conseguiram embarcar

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2024 às 19:20

Anderson discutiu com funcionário para embarcar no avião
Anderson discutiu com funcionário para embarcar no avião Crédito: Reprodução/TV Globo

Cerca de dez pessoas perderam o voo no avião que caiu em Vinhedo (SP) no início da tarde desta sexta-feira (9), segundo relato de passageiros que não conseguiram embarcar. Um deles foi Adriano Assis, do Rio de Janeiro, que perdeu o voo porque estava no guichê errado.

Em entrevista à TV Globo, ele contou que ao chegar e encontrar o ponto sem atendentes, saiu para tomar um café e esperou. Quando voltou ao guichê, por volta de 10h40, um funcionário disse que ele não podia mais embarcar, por conta do horário.

“Nesse momento, eu discuti com ele. E ele salvou minha vida”, disse, emocionado. Depois, voltou para abraçar e agradecer ao atendente. “Se ele não tivesse feito o trabalho dele, talvez eu não estivesse dando essa entrevista aqui”.

O voo saiu de Cascavel, no Paraná, e seguia para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. O acidente com o voo de matrícula PTB 2283, que pertencia à VoePass Linhas Aéreas (antiga Passaredo), aconteceu em uma área residencial, próximo a rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324).

Outro rapaz, que estava indo para o Maranhão, também não chegou ao guichê certo a tempo de embarcar. Segundo o homem, ele chegou cedo no aeroporto, mas confundiu a empresa responsável pelo voo.

“Quando procurei, me disseram: ‘rapaz, você não entra mais nesse avião, não, porque já passou do limite de embarque’. Eu coloquei até uma pressão, falei: ‘moço, me coloca dentro desse avião, que eu tenho que ir’. Ele falou: ‘não tem como, o que eu posso fazer é remarcar sua passagem’”, disse, em reportagem veiculada no Jornal Hoje.

Estavam a bordo 57 passageiros e quatro tripulantes, segundo a VoePass. De acordo com a prefeitura de Vinhedo e o governador de São Paulo, não há sobreviventes.