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Plano de retomada do governo prevê criação de 1 milhão de empregos

Obras públicas concentrarão vagas do programa Pró-Brasil conduzido pelo general Walter Braga Netto

  • D
  • Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2020 às 19:30

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Isac Nóbrega/ PR

O programa Pró-Brasil de recupação econômica pós-covid-19, lançado nesta quarta-feira (22), terá sua implantação começando em larga escala a partir de outubro. O cronograma de elaboração do programa foi apresentado pelo ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto, que vai conduzir o Pró-Brasil apesar das divergências da equipe econômica. Durante a apresentação, não houve participação de nenhum integrante da pasta. Braga Netto disse que a motivação do programa foi baseada no fato de que muitos ministérios começaram apresentar propostas, que serão agora organizadas. "Propusemos o programa a todos os ministros. Foi aceitação unânime a necessidade do programa. E cada ministério vai ter um coordenador", disse Braga Neto, sem fazer menção direta à ausência da equipe econômica.

Guedes, por sua vez, pretende estimular a atividade econômica pela concessão de crédito, buscando saídas de mercado para resolver o impasse em torno de garantias para que empresas de todos os portes possam acessar instituições bancárias público e privadas em busca de linhas de crédito. A primeira reunião de trabalho do programa Pró-Brasil será na próxima sexta-feira, quando cada ministro vai levar as suas propostas. A fase de estruturação será feita entre maio a julho. Os detalhes dos projetos serão feitos em setembro para a implantação a partir de outubro.Ordem e progresso Inspirado no “Plano Marshall”, em referência ao programa dos EUA de recuperação de países aliados após da Segunda Guerra Mundial, o programa deve durar dez anos. O projeto terá duas vertentes: ordem e progresso, com investimentos estruturantes e ações estratégicas do setor público. Na parte de ordem, haverá arcabouço normativo, investimentos privados, segurança jurídica e produtividade, melhoria do ambiente de negócios e mitigação do impacto socioeconômico. Na frente progresso, a previsão é de investimentos em obras públicas e parcerias com o setor privado. O governo estima a criação mais de 1 milhão de empregos no período.

Só no âmbito do Ministério da Infraestrutura, a projeção é que o pacote consuma cerca de R$ 30 bilhões em investimentos públicos para a retomada de cerca de 70 obras que estão paralisadas ou sendo tocadas abaixo da sua capacidade total. Entre elas, estão rodovias, ferrovias e terminais portuários. O programa tem foco também, além de infraestrutura, mas desenvolvimento do setor produtivo, capital humano. O foco na infraestrutura, citado por Braga Neto, foi transporte, logística, energia, mineração, desenvolvimento regional em cidades e telecomunicações.