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Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2020 às 21:45
- Atualizado há 2 anos
Uma confusão entre um segurança de um supermercado e um homem que tentava entrar no estabelecimento sem máscara deixou uma mulher morta na tarde desta terça-feira (28), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. A vítima, que é funcionária do supermercado onde aconteceu a briga, foi baleada e morreu no local.
De acordo com a Guarda Municipal, o segurança do estabelecimento tentou impedir que o cliente entrasse no supermercado sem máscara, item de uso obrigatório na cidade por conta da pandemia do novo coronavírus. Houve luta corporal entre o segurança e o cliente, que antes agrediu um funcionário que ofereceu uma máscara a ele. Um primeiro disparo atingiu o cliente de raspão quando, segundo a guarda, ele tentou tirar a arma do segurança. Na sequência, ainda em luta, o segurança atirou de novo, mas acabou atingindo a mulher.
Ela morreu no local. A Rede Condor lamentou o caso e disse que um funcionário da empresa e um segurança terceirizado foram agredidos pelo cliente. O cliente, que ficou ferido, foi encaminhado para um hospital de Curitiba. O segurança envolvido no caso foi levado para a delegacia. Ele deve responder por homicídio culposo, sem a intenção de matar, informou a Polícia Civil.
O cliente está sob custódia da guarda no Hospital do Trabalhador e será levado para a delegacia após liberação médica. Segundo a polícia, ele pode responder por perturbação a organização de trabalho, duas lesões corporais, homicídio e violação a determinação do poder público pra evitar doenças contagiosas. As informações são do G1.
Veja a íntegra da nota da rede de Supermercados Condor"A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.
A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras. O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.
Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos."
Nota do Grupo Protege“A empresa lamenta profundamente o ocorrido e presta total solidariedade à família e aos amigos da vítima. Informamos que empresa está colaborando com as autoridades na busca de informações que possam contribuir para a investigação do caso.”