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Fim de semana de aglomerações dificulta contenção da pandemia

Multidão invade centro comunitário no Nordeste de Amaralina durante distribuição de cestas básicas

  • Foto do(a) author(a) Priscila Natividade
  • Priscila Natividade

Publicado em 4 de abril de 2020 às 18:56

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: leitor CORREIO

Mesmo com a extensão do prazo do decreto que recomenda o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus, as situações de aglomeração ainda preocupam. Na sexta-feira (3), uma multidão invadiu o Centro Social Urbano (CSU) do Nordeste de Amaralina, bairro de Salvador. A situação ocorreu durante distribuição de cestas básicas no bairro.

A ação que contou com o apoio da Polícia Militar (PM-BA), ligada Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado (SSP-BA), foi promovida por empresários e outros doadores da região do Nordeste de Amaralina. Segundo a polícia, a distribuição dos mantimentos era destinada a famílias previamente cadastradas, seguindo as recomendações das autoridades de saúde para evitar aglomerações.

Porém, a notícia se espalhou e atraiu uma multidão de moradores do bairro ao local. Ainda de acordo com a PM, a situação foi controlada e medidas serão adotadas para evitar que estas situações de aglomeração. “A PM continua efetuando ações de orientação na prevenção da disseminação do coronavírus, bem como mantendo o policiamento em toda região”, escreveu em nota.

Mais filas Um movimento grande também foi percebido neste sábado (4) com a abertura dos restaurantes populares do final de semana, nas unidades da Liberdade e Comércio que adotaram, pela primeira vez, o funcionamento aos sábados e domingos, das 10h às 14h30.

Por conta da pandemia, desde o dia 25 de março, os restaurantes estão servindo quentinhas no lugar do almoço dentro dos estabelecimentos. A fila, no entanto, é grande. Porém, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), ligada ao governo do estado, afirma que vai reforçar mais ainda junto aos usuários, que evitem a aglomeração e cumpram a distância mínima de 1,5 metro. 

“Essas medidas de prevenção são extremamente necessárias neste momento”, disse. A secretaria informa ainda que irá fazer marcações no chão, para orientar, ainda mais, os usuários sobre a distância que deve ser seguida.

As refeições custam o valor simbólico de R$ 1. As crianças menores que 5 anos são atendidas gratuitamente. Os restaurantes populares fornecem cerca de 5 mil refeições por dia, sendo 2.645 na unidade Comércio e 2.300 na unidade Liberdade.