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Takashi Murakami: além do tempo e de fronteiras

Designer japonês de 62 anos lança linha de calçados e assina collab com a Louis Vuitton

  • Foto do(a) author(a) Gabriela Cruz
  • Gabriela Cruz

Publicado em 8 de dezembro de 2024 às 02:00

De Tudo que Eu Vejo
Takashi Murakami e suas sandálias sorridentes Crédito: Reprodução

Duvido que você, lendo este texto agora, nunca tenha se deparado com uma das criações de Takashi Murakami (@takashipom). Seja nas flores sorridentes que estamparam produtos icônicos ou nas colaborações com grandes marcas como Louis Vuitton e Nike, seu nome é um dos mais reconhecidos e influentes do mundo contemporâneo há algumas décadas.

Takashi Murakami
Takashi Murakami e seu universo colorido Crédito: Reprodução

Nascido em 1º de fevereiro de 1962, o designer e artista japonês é a prova de que a criatividade transcende idade, território e cultura. Aos 62 anos, segue como uma força global, inovando em diferentes campos e mantendo-se relevante em um cenário em constante transformação. Sua habilidade de unir a tradição artística japonesa com a cultura pop internacional reflete uma visão que conecta gerações e públicos em todo o mundo.

O lançamento de sua marca de calçados, a Ohana Hatake (@ohanahatake), na semana passada, é mais um exemplo de sua capacidade de se reinventar. Os chinelos exclusivos são inspirados nas icônicas flores sorridentes do artista, criadas em 1995.

E por falar em lançamento…

O artista uniu-se novamente à Louis Vuitton para celebrar duas décadas de uma das parcerias mais icônicas da moda e vem coleção por aí. O anúncio foi feito na terça-feira (3) e, em janeiro de 2025, será lançada uma série que revisita a icônica Cherry Blossom Monogram, uma colaboração marcou época ao unir o luxo francês com a estética pop japonesa, consolidando Murakami como um dos artistas mais influentes da moda contemporânea na época. Na lista de produtos estão bolsas, malas, porta-passaportes, tênis e decks de skates, entre outros itens.

De Tudo que Eu Vejo
Monograma da Louis Vuitton com os desenhos do artista Crédito: Reprodução

#chegandoporaqui

Olá, eu sou Gabriela Cruz, editora de Conteúdo de Projetos aqui no Correio. Além de jornalista, me tornei pesquisadora de tendências de comportamento e consumo e, a partir desta semana, vou compartilhar com você um pouco do que vejo por aí. Boa leitura.

#trend1

Nos últimos anos, revistas, jornais e livros de design têm se tornado itens cobiçados por um público que aprecia uma boa leitura, valorizada por páginas bem desenhadas. Uma nova onda está trazendo o impresso de volta, associado a algo com autenticidade e de alta qualidade. As edições nacionais da Elle (R$68), ForbesLife Fashion (R$99,90), as gringas The Cut e Nylon, e as versões de fim de semana do The New York Times são alguns exemplos.

De Tudo que Eu Vejo
Capa mais recente da Elle com Fernanda Montenegro Crédito: Reprodução

#trend2

A valorização dos impressos passa também por uma tendência em promover experiências mais tangíveis e longe das telas. Recentemente, a empresa chinesa de tecnologia da internet ByteDance, proprietária do TikTok, divulgou que passará a publicar livros físicos em 2025 através do selo 8th Note Press, que já investe em e-books. A ideia é seguir a trend #BookTok, na qual os usuários da rede social compartilham recomendações literárias e resenhas, entre outros conteúdos relacionados a este universo. Hoje, já são mais de 41,4 milhões de posts marcados com a hashtag.

#designbrasileiro

A Semana Criativa de Tiradentes já tem data marcada: de 16 a 19 de outubro de 2025. Realizado na histórica cidade mineira, o evento reúne profissionais criativos de todo o Brasil em uma programação que inclui workshops, palestras, exposições e atividades culturais. Focado em valorizar a brasilidade e conectar tradição com inovação, o evento promove encontros transformadores entre artesãos, arquitetos e outros talentos. Para 2025, a expectativa é ampliar ainda mais as trocas e experiências que destacam a riqueza cultural do país.

#papeldecarta

Papel de carta
Papel de carta Crédito: reprodução

Febre nos anos 80, os papéis de carta dos Ursinhos Carinhosos estão de volta em um formato atualizado. Os blocos agora combinam a nostalgia das estampas clássicas com a funcionalidade dos planners, trazendo páginas que permitem anotar tarefas e organizar compromissos. Com 50 folhas por unidade, os modelos incluem as personagens famosas soltando bolhas de sabão, lendo juntas ou aproveitando um piquenique. A proposta é resgatar a essência do passado enquanto atende às necessidades atuais de organização. Estão disponíveis para compra por R$ 24,90 na papelaria Nova Ondina, em Salvador, e no site novaondina.com.

#dorama

Dezembro será um mês movimentado para os fãs de doramas, com estreias importantes e a aguardada continuação de Squid Game. A série, que estreia no próximo dia 26, dá sequência ao fenômeno global Round 6, o primeiro k-drama a conquistar prêmios internacionais como o Emmy e a romper fronteiras com sua narrativa de impacto. Além de Squid Game 2, outras produções chegam ao público neste mês: Light Shop (4/12), Sorry Not Sorry (5/12), Who Is She (18/12), Check-in Hanyang (21/12) e Namib (23/12). O Brasil mantém o ritmo de crescimento no consumo das produções asiáticas e, em particular, sul-coreanas, dos mais diferentes gêneros. Para se ter uma ideia, nosso país hoje é o segundo depois da Coreia do Sul na plataforma de streaming de filmes e séries asiáticas Viki, com mais de 10 milhões de assinantes.

De Tudo que Eu Vejo
Segunda temporada de Squid Game estreia dia 26 Crédito: Reprodução

#palavradoano

A Oxford University Press escolheu “brain rot” como a Palavra do Ano de 2024, destacando o impacto da cultura digital na linguagem. Originalmente mencionada por Henry David Thoreau no século XIX para falar sobre batatas deterioradas, a expressão ganhou novo significado nos últimos anos, descrevendo o estado mental causado pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais nas redes sociais. O termo teve um aumento de 230% no uso, impulsionado principalmente por quem o utiliza com humor para refletir sobre o hábito de “rolar o feed” sem fim. Na disputa pela palavra do ano estiveram ainda “lore” (narrativas de fundo que explicam desde personagens fictícios até fofocas), “slop” (conteúdos ruins gerados por IA) e “romantasy” (a mistura de romance e fantasia).

#baresdeaudição

Os bares de audição, ou listening bars, hi-fi bars, são espaços onde a música é protagonista. Com vinis rodando, eles surgiram no Japão no pós-Segunda Guerra e vêm ganhando força no Ocidente. Em São Paulo já existem opções como o Matiz, com jazz e brasilidades, e o Dômo, que une música e gastronomia premiada. Nova York, cidades europeias e da Ásia, como Seul e Tóquio, também seguem a tendência, com ambientes voltados para uma experiência sonora única. Eu ainda não achei um exatamente nessa vibe em Salvador, mas temos o Café e Câmera, na Rua do Carmo, 1 (Santo Antônio Além do Carmo) para conhecer e apreciar.