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Jairo Costa Jr.
Publicado em 14 de fevereiro de 2016 às 10:44
- Atualizado há 2 anos
Asas abertasApesar das garantias de apoio dos deputados tucanos às medidas do governo Dilma Rousseff para sair da crise econômica, o líder da bancada do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, descarta qualquer chance de adesão do partido a propostas que elevem a carga tributária.
Em especial, o retorno da CPMF. “Seremos favoráveis a ações que porventura tenham como objetivo a retomada do crescimento, desde que não signifiquem novos impostos. Aí, pode ter certeza de que faremos oposição selvagem”, afirmou.
A declaração indica uma mudança dos parlamentares do PSDB em relação à postura adotada por eles ao longo de 2015, quando se posicionaram frontalmente contrários ao ajuste fiscal do Planalto. “Sempre defendemos reformas profundas e corte de despesas. Isso não quer dizer que estamos apoiando o governo. Foram eles que destruíram a economia do país, mas nós não podemos ser irresponsáveis diante de um cenário que aponta para o agravamento de desemprego e o aumento da recessão”, disse.
Juntos na vidraçaContudo, para ter os votos dos tucanos no Congresso, a articulação política do Planalto terá que fazer esforço extra. No caso, assegurar que as medidas da equipe econômica sejam endossadas em público pelos partidos da base aliada. Esse é o problema.
Como se sabe, parte do pacote preparado pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, inclui propostas com forte carga de impopularidade. Caso da reforma previdenciária, combatida por PT e PCdoB. “Sem isso, não tem acerto. Eles têm que se expor antes”, assinalou Antonio Imbassahy.
Dose duplaSe no campo econômico o PSDB dá ao governo petista sinais de cessar-fogo, no político é pau puro. Segundo o líder tucano, o partido vai caminhar em duas frentes para minar os adversários.
A primeira é engrossar as tropas pró-impeachment essa semana, quando o Congresso retoma, de fato, os trabalhos. Antes, a participação da bancada no processo era tímida. Efeito da falta de consenso sobre o tema. A segunda é apostar na cassação da presidente Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral, a partir da inclusão dos dados da Lava Jato na ação do PSDB contra a petista.Como não bastasse crise e impopularidade, querem que ela acoberte triplex e sítio de LulaJosé Carlos Aleluia (DEM), deputado federal, ao dizer que a presidente Dilma Rousseff está navegando numa tormentaPicada de alertaApesar de pertencer a um partido aliado ao PT, o prefeito de Retirolândia, André Martins (PSD), fez um duro desabafo contra o que chama de “descaso” dos governos federal e estadual diante da epidemia de zika, dengue e chikungunya no interior baiano.
Ao falar sobre a falta de larvicida enviado pelo ministério e secretaria de Saúde para combater o Aedes aegypti, disparou: “Em pleno surto de tais doenças, ficamos mais de 60 dias sem receber o produto. Temos 23 agentes de saúde visitando casas sem larvicida. Semana passada, entregaram dois quilos, vinte pacotinhos. Não pudemos nem dar um a cada agente. Cada pacotinho desses da para visitar sete ou oito residências. Não durou nem um dia”, postou em seu Facebook.
Pela bocaDiante da falta de larvicida, que é vendido no Brasil apenas para os órgãos de saúde do Estado e da União, o prefeito do município de aproximadamente 13 mil habitantes, encravado na Região Sisaleira, teve que lançar mão de um método nada convencional e nem recomendado do ponto de vista da saúde pública, mas bastante conhecido pelo povo do sertão.
“Neste período de falta (do produto), recorremos às piabas. Isso mesmo: funcionários pescavam piabas e as soltavam (para comer as larvas) nas cisternas infectadas! E acabei de ter notícia de que não há previsão para a chegada do produto em Retirolândia. O que fazer? Voltar a utilizar piabas enquanto os governos gastam fortunas com propaganda”, criticou André Martins.