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Prefeitos na Bahia ganham salário maior do que o de Michel Temer

Jairo Costa Jr. e Luan Santos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 11:20

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Dois prefeitos do interior da Bahia ganham mais do que o presidente Michel Temer (MDB). Luiz de Deus (PSD), de Paulo Afonso, e Fernando Gomes (sem partido), de Itabuna, têm remunerações mensais de R$ 33,7 mil e R$ 30 mil, respectivamente, enquanto Temer tem salário de R$ 27,8 mil. Os dois municípios, contudo, não estão nem entre os cinco maiores do estado. Enquanto Itabuna é o sexto, Paulo Afonso figura apenas na 14ª posição. Luiz de Deus, que já foi prefeito da cidade em 1988, é o único que ganha o teto constitucional, cujo valor é igual aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Já Fernando Gomes, eleito para sua primeira passagem pela prefeitura em 1977, ficou conhecido como maior marajá do Brasil na década de 1980. 

Quase lá No top five dos maiores salários estão ainda os prefeitos de Simões Filho, Dinha Tolentino (MDB), com R$ 26,8 mil, de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), e de Porto Seguro, Claudia Oliveira (PSD), ambas com R$ 26 mil.

Na mira do MP O Ministério Público estadual (MP) iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades no Planserv. As denúncias foram levadas ao MP por seis entidades ligadas à área da saúde, que acusam o governo de criar cotas de atendimento nas unidades prestadoras de serviço (hospitais, clínicas e laboratórios), incluindo os atendimentos de urgência e emergência e oncológicos. “Como fazemos com Oncologia e os tratamentos continuados? Vamos negar atendimento porque a cota acabou? O governo joga a responsabilidade para nós”, disparou o presidente da Associação de Hospitais da Bahia (Ahseb), Mauro Adan. As entidades dizem que o estado deve R$ 100 milhões. O governo nega.

Fogo amigo Líderes da base aliada colocaram em xeque o acordo para a eleição de  Nelson Leal (PP) para presidente da Assembleia Legislativa em 2019 e de Adolfo Menezes (PSD) a partir de 2021. Caciques governistas dizem que o assunto não  foi consenso. “Se houve acordo, foi só entre João Leão (vice-governador e presidente do PP) e Otto Alencar (senador e presidente do PSD). A base não está unificada neste sentido”, contou um dirigente de partido da base. 

Fator de risco A avaliação é que, em 2021, o cenário deve ser de dificuldades para o governo Rui Costa (PT) por causa da crise econômica. “Mesmo sendo os maiores da base,  PSD e PP não poderão impor um nome para o comando da Assembleia. Sozinhos não elegem presidente. Provavelmente, o governo estará mais fraco e não poderá fazer exigências”, avalia outro presidente de sigla. 

Dia do fico Desejado por partidos governistas, o deputado federal eleito Raimundo  Costa decidiu ficar no PRP, afetado pela cláusula de barreira. O partido anunciou fusão com o Patriota e continuará recebendo fundo  partidário. Com isso, o parlamentar avisou à direção da sigla que fica. O PP era um dos principais interessados no novo parlamentar.Não entendo o motivo de tanto ‘alvoroço’ com o anúncio de possíveis ajustes no valor do repasse de recurso para o Sistema S. Depois que a reforma trabalhista decretou o fim da contribuição sindical obrigatória, acho imoral manter essa contribuição",  João Gualberto, Deputado federal do PSDB, ao se posicionar favoravelmente a restrições nos repasses para entidades do Sistema S, como Sesi, Senai e Senac.Pílula

Banho gelado  A confirmação da inelegibilidade do deputado federal Luiz Caetano (PT) é um banho de água fria nos planos do político para 2020. Além de não poder assumir o mandato no Congresso, ele também não terá como disputar a prefeitura de Camaçari, já que é considerado inelegível por cinco anos.