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Pesquisa do Instituto Paraná detecta sinais de avanço do bolsonarismo no Nordeste

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 9 de dezembro de 2020 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

A nova pesquisa do Instituto Paraná sobre o cenário político nacional detectou sinais de avanço do bolsonarismo no Nordeste, até então o principal reduto do PT. Na sondagem realizada de 28 de novembro a 1º de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto entre o eleitorado da região em todos os três cenários referentes à sucessão de 2022. No primeiro, aparece com 26,3%, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o ex-ministro Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck, respectivamente, citados por 15,9%, 12,1%, 9,9% e 8% dos nordestinos. No terceiro, tem 27,8%, contra 18,5% de Ciro, 15% de Haddad, 10,6% de Huck e 2,9% do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). 

Tomada de terreno O resultado mais significativo vem do segundo cenário. Mesmo empatados na margem de erro de dois pontos, Bolsonaro obteve 25,8% no Nordeste, ante 23,6% do ex-presidente Lula (PT), que era considerado imbatível na região.

Perto de média Outro sinal de que Bolsonaro vem crescendo no Nordeste surgiu com a avaliação sobre seu desempenho. De acordo com o levantamento do Instituto Paraná, a gestão do presidente é aprovada por 42,6% e desaprovada por 50,6% dos entrevistados na região. Considerando a margem de erro, os índices positivos de Bolsonaro estão perto de alcançar a metade dos eleitores nordestinos, parcela que ainda responde pelo maior percentual de avaliação negativa atribuída a ele pela pesquisa. No Sudeste, a desaprovação do presidente é de 46,2%, ante  39,1% do Sul, Norte e Centro-Oeste.

Causas e efeitos Para o diretor-geral do instituto, Murilo Hidalgo, os números mostraram com nitidez a ascensão do presidente no território controlado há mais de 15 anos pelo PT. “Sem dúvida, é clara tendência de fortalecimento de Bolsonaro na região. Dois fatores estão por trás. Um é o efeito do auxílio emergencial, do mesmo jeito que o Bolsa-Família foi por muito tempo o trunfo dos petistas. O outro tem a ver com a exaustão do PT. Porém, o dado de maior importância da pesquisa é que a direita vem ganhando espaço onde a esquerda tinha domínio majoritário”, destacou Hidalgo.

União de valor Parlamentares da bancada baiana em Brasília acreditam que garantir a unidade dos deputados de oposição é a única maneira de impedir a vitória do candidato apoiado pelo Planalto à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). À Satélite, integrantes do bloco do estado no Congresso afirmam que, após o veto do Supremo à reeleição no Legislativo, será preciso convencer todos os oposicionistas da Casa sobre os riscos de eleger um nome ungido pelo governo federal, mesmo diante das promessas de Lira de privilegiar o campo adversário.

Chega pra cá Além do apoio da oposição, a ala aliada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), precisará de um nome capaz de tirar votos de Lira no centrão. Só isso, segundo deputados baianos, evitará o triunfo governista."Aprovamos em plenário a urgência para a votação do marco das startups. O projeto cria um regramento e estabelece segurança jurídica para estimular  um importante vetor na retomada do crescimento" - João Roma, deputado federal pelo Republicanos da Bahia