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Rodrigo Daniel Silva
Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 10:12
A oposição na Bahia já discute os nomes que irão compor a chapa majoritária para as eleições de 2026, cuja formação completa deve ser anunciada em janeiro. Dois deputados federais estão entre os cotados: Adolfo Viana (PSDB) e Márcio Marinho (Republicanos). Nos bastidores, o tucano tem demonstrado interesse em disputar o Senado. >
Outro nome em evidência é o do ex-deputado federal e presidente do PL na Bahia, João Roma, que recentemente reaproximou-se do grupo oposicionista e também surge como possível candidato ao Senado. No entanto, a participação do PL na chapa ainda será “bem avaliada”, segundo lideranças oposicionistas. A fragmentação da direita e centro-direita é vista como um obstáculo, e a prioridade será unificar essas forças para fortalecer o bloco tanto no cenário estadual quanto no nacional.>
Nomes consolidados>
Dois pré-candidatos já são considerados naturais na chapa: o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), apontado como o nome para o governo, e o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), cuja candidatura a vice-governador tem ganhado força. Um dirigente oposicionista avalia que, neste momento, o progressista "seria o melhor nome" para a vaga de vice.>
Estratégia e ofensiva contra o PT>
A partir de março, a oposição pretende intensificar as investidas contra o governo Jerônimo Rodrigues (PT), que já manifestou interesse na reeleição. Para isso, o grupo tem estruturado agora uma estratégia que envolve o fortalecimento da relação com lideranças políticas e a formulação de uma agenda eleitoral.>
Os principais articuladores – ACM Neto e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) – têm realizado encontros com lideranças para definir e validar as estratégias da campanha.>
O futuro do PSDB>
Paralelamente às articulações eleitorais, o PSDB discute uma possível fusão com o Podemos ou o Republicanos. Tucanos baianos dizem que as duas siglas têm “componentes especiais” e uma união com uma dessas legendas seria um “jogo mais interessante”. >
Por outro lado, divergências regionais tornaram improvável fusão com PSD ou MDB.>