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Rui em rota de colisão com Janja, Jerônimo influencer e o deputado do amor

Leia a coluna na íntegra

  • C
  • Coluna Pombo Correio

Publicado em 4 de agosto de 2023 às 11:21

Janja, primeira-dama do Brasil
Janja, primeira-dama do Brasil Crédito: Ricardo Stuckert/PR

Rota de colisão

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), ganhou mais um integrante para a sua (extensa) lista de desafetos em Brasília. Persona non grata entre colegas ministros e parlamentares, Rui agora está em rota de colisão com a primeira-dama Janja, de acordo com fontes com trânsito no Palácio do Planalto. Pelo que se comenta, a relação anda tão desgastada que a poderosa primeira-dama já chegou a pedir a cabeça do ministro ao marido, o presidente Lula. Tanto é que, garantem as fontes, as especulações de que Rui pode ser deslocado para a Petrobras se intensificaram justamente com o aumento da tensão com Janja.

Governador influencer

No auge da crise de violência desde que assumiu o Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues (PT) continua sua saga para se tornar uma espécie de ‘governador influencer’ com sua atuação nas redes sociais. Enquanto foge do tema, o petista usa e abusa de publicações descontextualizadas com a dura realidade enfrentada pelo estado na segurança pública, como um post em que aparece perguntando aos seguidores qual frase mais combina com ele. Foi a deixa para os usuários trazerem o governador para o mundo real. “Enquanto você paga de blogueirinho toda a população está sofrendo com a violência”, disse uma delas. “Descaso da segurança pública combina perfeitamente com você”, escreveu outro. “Você é influencer ou governador?”, questionou outro.

Remédio amargo

Enquanto isso, em Brasília, já tem um grupo de deputados, inclusive aliados ao governo, falando sobre intervenção federal na segurança pública da Bahia. A avaliação é que o governo não tem conseguido lidar com a área e que a continuidade da situação pode mergulhar a gestão de Jerônimo ainda mais na crise. Dizem ainda que é melhor admitir “as falhas” agora e evitar que o governo continue sangrando com a crise.

Fora do padrão

A Conder abriu um edital para a contratação de empresa visando a realização de obras de manutenção de imóveis, vias, acessos e equipamentos urbanos no Centro Histórico de Salvador. Até aí tudo certo. O problema é que a companhia estadual decidiu não seguir os parâmetros estabelecidos pelos órgãos de controle nas exigências técnicas, o que levanta dúvidas sobre a iniciativa. Além de incoerências em relação à metragem das intervenções, o edital não permite a realização de consórcios para os serviços, que são de natureza muito distintas, a exemplo do restauro e valas técnicas.

Vale tudo

Quase termina em pancadaria uma festa realizada em Minas Gerais com a presença de empresários e políticos baianos. Um executivo de Salvador, depois de muitas doses de gin, acabou aos beijos com a ex de um influente político baiano. A saia justa foi grande e se a turma do deixa disso não entra em campo a festa ia acabar em pancadaria.

Deputado do amor

Tem um certo deputado estadual que anda tocando o terror nos corredores e gabinetes da Assembleia Legislativa. Na pista, como dizem os mais jovens, o cidadão tem soltado cantadas para todos os lados com convites dos mais indiscretos possíveis. Dizem que até mesmo um colega deputado já foi vítima das investidas do parlamentar. Os mais maldosos falam até que o tal parlamentar tem ouvido muito Tayrone, com a letra: “Tá na sofrência, na carência, Tentando esquecer o que te fez sofrer”...

PIB encolhido

Mais do que preocupante, o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) per capita da Bahia nos últimos dez anos demonstra o fracasso das administrações petistas. Com Jaques Wagner e Rui Costa como governadores, houve uma redução de 0,2% no PIB “por habitante”, o que demonstra a crise na economia estadual. A queda do PIB é reflexo direto da falta de uma política arrojada para atrair novas empresas para a Bahia. Quando comparados com outros Estados, os números da evolução do PIB baiano nos últimos dez anos também são vergonhosos. No período, incluindo a projeção feita pelo IBGE para todos os Estados, o PIB baiano terá crescido apenas 0,2% até o fim de 2023, ou seja, quase que nulo. Nos mesmos dez anos, Pernambuco terá crescido 2,6; o Ceará, 3,3% e Santa Catarina, 22,4%. O crescimento do PIB brasileiro, também no mesmo período, seria de 4,5% - 22,5 vezes maior que o da Bahia.

Escancarada

Recém-criada, a nova Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur) pode virar alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa. É que, em sete meses, a entidade já gastou mais de R$ 200 milhões, quando seu orçamento era de somente R$ 100 milhões para todo o 2023. A proposta de apuração partiu do deputado Robinho (União Brasil), para quem “está escancarada a esculhambação”. Não bastasse a gastança irregular, o manejo dos contratos e convênios acontece sem o menor respeito à legislação. Muitas vezes, o resumo do contrato só é publicado em Diário Oficial semanas e até meses depois que o evento, alvo de patrocínio, já aconteceu. Para piorar, alguns pagamentos sequer tiveram contrato firmado, sendo pagos em forma de reconhecimento de débito, sem a menor transparência.

Semente do caos

A crise de segurança pública, cada vez mais aguda na Bahia, não é obra do acaso. Uma análise técnica de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) mostrou que houve “contínuo declínio” no orçamento do governo estadual dedicado à segurança dos baianos. Só para se ter uma ideia, em 2017 ela representava 17,34% da Receita Corrente Líquida (RCL), mas sofreu uma queda livre e chegou a 2022 com apenas 9,74% - período da gestão de Rui Costa. Além disso, a auditoria do TCE aponta que, ao encerrar o segundo mandato em 2022, Rui deixou uma defasagem em torno de 2.400 homens nas polícias Civil e Militar.

Reda para cima, Piso para baixo

A corrida eleitoral de 2022 também fez o então governador Rui Costa disparar o volume de servidores atuando em Reda, modelo de contratação que favorece a distribuição de cargos para atrair aliados políticos. Eram cerca de 31 mil ativos em 2021, mas o efetivo saltou para 39 mil. Por outro lado, a gestão petista optou por descumprir a determinação federal quanto ao pagamento do Piso Nacional do Magistério e deixou mais três mil trabalhadores da educação com salário-base menor do que tinham direito. Entre os professores indígenas, apenas cinco, do total de 503, não receberam abaixo do Piso. Jerônimo chegou a enviar um projeto de lei à Assembleia para corrigir apenas a situação dos indígenas, mas depois pediu para retirar o texto de tramitação e manteve o calote.