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Um vinho para cada tipo de carnaval

Há brancos, rosés, tintos e espumantes na mesma proporção dos eventos

  • Foto do(a) author(a) Paula Theotonio
  • Paula Theotonio

Publicado em 2 de março de 2025 às 05:00

A verdade é que, para cada pessoa, o carnaval tem um sentido pessoal, um sinônimo único em seu dicionário de vivências.

No espectro mais festivo, o período pode remeter a sair na pipoca, pagodão, samba, bloco, fantasias, camarote vip e eventos particulares. A referência individual pode pegar o caminho inverso, da calmaria, com descanso à beira-mar ou no campo, viagens mais introspectivas ou, ainda, dias lendo e maratonando séries sob as cobertas.

Para mim, acaba sendo um mix de tudo isso, inclusive aludindo a algo ali pelo meio, a encontros com amigos para uma boa folia caseira, com mesa repleta de petiscos, vinhos bons e muita fofoca.

Sim, vinho, porque se tem uma coisa que eu sei, é que há brancos, rosés, tintos e espumantes na mesma proporção dos entendimentos particulares sobre a festa da carne.

Então, quando carnaval é festa, não quero saber de outra coisa que não beber na latinha. Sim, latinha de vinho, uma tendência fortíssima de alguns anos atrás e que hoje, já consolidada, tem algumas marcas de destaque no país. Uma delas é a Rio Valley, do pernambucano Grupo Verano Brasil, que, inclusive, faz um convite à degustação de suas latas de frisante moscatel rosé ou branco com canudinhos biodegradáveis. Mais cheio de brasilidade que isso, impossível!

Em Salvador, a marca estará presente no camarote Planeta Band, Camarote Brown e nos eventos Casa D'Licia. Do cooler no circuito Barra Ondina à finesse das grandes festas, vai ter latinha de vinho bombando.

Quem não gosta da doçura dos frisantes pode apostar na marca Somm (Grupo Miolo), que tem opções de vinhos tranquilos meio secos – bem mais secos que doces. O branco é meu queridinho, mas o rosé também é bacana e o tinto, apesar de não ser minha escolha nesse calor, é uma delícia também.

Quando o carnaval remete a casa, a curtir uma boa leitura ou atualizar a lista de filmes para ver antes do Oscar, elejo a boa companhia de um vinho branco. Imediatamente, me vem à mente o Mélanie Pfister Berg Riesling, importado pela Cellar, que degustei em confraria com amigos. Fiquei apaixonada pela sua acidez vibrante, final longo e notas nítidas de flores, pêssego e maçã verde.

Como o clima do domingo (2) é de final de copa do mundo cinéfila nada como um bom espumante brasileiro para celebrar a vitória de Fernanda Torres. O Chandon Excellence 2012 Magnum, de vinhedos sustentáveis em Encruzilhada do Sul (RS), traz um match lindo com a elegância e a trajetória profissional da heroína Eunice Paiva. O nome, por sua vez, tem tudo a ver com a excelência artística da atriz. Na versão de 1,5 litros, é perfeito para compartilhar o momento.

Falando em Chandon, e em momentos compartilhados, seu mais novo lançamento é a cara de um feriado carnavalesco à beira da piscina. Estou falando do Chandon Garden Spritz, que é elaborado em Mendoza unindo o espumante da marca a ervas, especiarias e um bitter exclusivo, feito com laranjas 100% orgânicas, cultivadas de forma sustentável. A bebida pronta tem metade do açúcar de opções similares e é perfeitinha para servir apenas com gelo ou, ainda, com uma fatia de laranja e um raminho de alecrim.

No momento em que carnaval passa a ser sobre churrasco, lembro do Guatambu Noir de Merlot, meu espumante tinto favorito de todos os tempos. Elaborado pelo método tradicional, mas sem muita extração, ajuda com a gordura das carnes, refresca e ainda agrega suas notas deliciosas de fruta vermelha e panificação.

À beira-mar, petiscando, não tem outra: um branco da uva sauvignon blanc. Especificamente, o Morandé Selección de Viñedos Gran Reserva Sauvignon Blanc, que tem umas notas deliciosas de frutas cítricas, como tangerina e limão, além de notas leves de gramíneas, capim-limão e verbena. Esse caráter mais cítrico pede demais um caldinho de lambreta, um peixe frito… Amo! Outra opção é um bom rosé. De Provence, no Sul da França, a escolha é certeira. O Calvet Côtes de Provence seria minha escolha para tábuas de frios ou até mesmo frutos do mar e salmão chapeados.

E, finalmente, quando carnaval é Chapada Diamantina, indico os vinhos da Reconvexo. Um dos meus favoritos para brindar depois de um dia de trilha é o Reconvexo Vila do Ventura Malbec & Syrah, com muita intensidade e frescor, além de notas apaixonantes de frutas vermelhas, ameixa e especiarias.

E pra você, carnaval é o quê?