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Você sabe onde fica a Baixa do Tubo da música de Luiz Caldas?

Além da Axé Music, a música também revelou para o Brasil essa comunidade de Salvador

  • Foto do(a) author(a) Osmar Marrom Martins
  • Osmar Marrom Martins

Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 15:16

Baixa do Tubo
A verdadeira Baixa do Tubo Crédito: Arisson Marinho - Arquivo Correio

Há 40 anos, a música Fricote, do saudoso Paulinho Camafeu, estourou nacionalmente na voz de Luiz Caldas, no disco 'Magia', e marcou o início do que se denominou Axé Music. O ritmo, batizado pelo jornalista Hagamenon Brito, inicialmente em tom de deboche, será tema do Carnaval da Prefeitura e do Governo.

A letra é inesquecível: “Olha a nega do cabelo duro, que não gosta de pentear. Quando passa na Baixa do Tubo, o negão começa a gritar: pega ela aí pra que pra passar batom, de que cor, de violeta na boca e na bochecha”. Foi um sucesso estrondoso! Claro que nos dias de hoje essa música seria cancelada. Tanto assim que seu intérprete, Luiz Caldas, a tirou do repertório.

Mas, afinal, onde fica mesmo a Baixa do Tubo? Se você pesquisar vão aparecer algumas localidades com esse nome, uma inclusive em Itapuã. Mas a que a letra se refere fica no bairro de Cosme de Farias, próximo dos bairros de Brotas e Luís Anselmo. Trata-se de uma comunidade bem povoada da qual seus moradores falam com carinho e orgulho do local onde nasceram e se criaram.

Uma das maneiras de se chegar lá é descendo a Ladeira da Serraria, que liga Luís Anselmo a Cosme de Farias. Apesar do sucesso do Fricote, muitos baianos não a conhecem nem sequer foram à Baixa do Tubo.

Outros bairros na música

Na história da música brasileira, vários bairros de Salvador foram imortalizados. Principalmente Itapuã, cantado em prosa e verso por Dorival Caymmi, seu maior divulgador. O poetinha Vinícius de Moraes em sua temporada baiana, lá pelos anos de 1970, quando era casado com a atriz Gessy Gesse, também cantou para o mundo “É bom passar a tarde em Itapuã”.

A Ladeira da Preguiça, de Gilberto Gil, também ficou famosa na voz de Elis Regina. Os blocos afro cantaram para o mundo a beleza do Pelourinho, hoje patrimônio da humanidade, e do Curuzu, onde o Ilê Aiyê reina absoluto. A Liberdade, o Farol da Barra, Amaralina, e tantos outros, também foram imortalizados em diversas canções.