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Por que os supermercados não programam as máquinas registradoras nos caixas de pequenos volumes?

Há 15 anos eu vi essa realidade num supermercado em Londres.

  • Foto do(a) author(a) Osmar Marrom Martins
  • Osmar Marrom Martins

Publicado em 13 de março de 2025 às 11:24

Caixa prioritário
Caixa prioritário Crédito: Divulgação

Recentemente, por duas vezes, em dois diferentes supermercados em Salvador, fui fazer compras e, como quase sempre, o carrinho constava 10 a 12 volumes. Daí, eu vou para a fila do caixa de pequenos volumes, que sempre são de 15 a 20. Como nesse ponto eu sou “caxias”, procuro seguir a ordem, até porque acho que tem que ser assim: nada de privilégios.

Mas, coincidentemente, presenciei dois barracos. Uma senhora estava na fila de pequenos volumes com o carrinho cheio, cerca de 40 volumes. Uma cliente foi falar com a moça do caixa que ela não poderia ser atendida. A caixa falou que, em outras tentativas, quase foi agredida pela consumidora. Pois, então, essa cliente, que estava no seu direito, bradou em alto e bom som que o caixa era para pequenos volumes. Com um certo constrangimento, a outra cliente resolveu ir para a fila ideal.

Se as pessoas apenas cumprissem o que estava determinado nada disse aconteceria. Até porque é uma tremenda falta de respeito com um consumidor que vai fazer sua compra dentro do limite e é ultrapassado por outro que não está seguindo a regra. Como eu falei no parágrafo anterior, essa mesma cena se repetiu em outro supermercado e foi preciso outro cliente abrir a boca e reclamar.

Com esses dois fatos, lembrei-me do tempo em que fui estudar em Londres. O ano era 2010. Depois de uma semana na capital da Inglaterra, arrisquei ir a um mercado fazer umas comprinhas básicas. Peguei uma cesta e comprei 12 volumes, incluindo, queijo, salame, leite, iogurte, entre outros itens. Em seguida, me dirigi para um caixa que estava relativamente vazio, só com duas pessoas à minha frente.

Quando estou na fila, fui abordado por um segurança do mercado que perguntou de onde eu era: 'Where are you from?' Eu respondi, sou do Brasil: 'I am from Brasil'. Aí ele me chamou atenção e pediu que eu olhasse uma placa que eu não tinha visto. Estava lá: o referido caixa era para 10 volumes. E me explicou que, se eu ficasse na fila, a máquina registradora ia fechar a conta nos dez volumes permitidos. E eu teria que voltar ao fim da fila para passar o resto das compras.

Como isso tem muito tempo, eu não sei se eles ainda usam esse sistema. Mas que poderia ser testado aqui, isso poderia.