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Osmar Marrom Martins
Publicado em 11 de março de 2025 às 16:56
A última treta do Carnaval, que marcou a comemoração dos 40 anos da Axé Music, envolveu a cantora Daniela Mercury e o cantor Tony Salles. O atrito entre os artistas ocorreu quando o trio elétrico de Tony se aproximou excessivamente do trio de Daniela na madrugada de terça (4), o que comprometeu a qualidade do som da apresentação da artista. Ela reagiu ao ocorrido e reforçou sua insatisfação com o episódio. Tony chegou a pedir desculpa publicamente, mas nem isso serviu para amenizar a irritação da Rainha da Axé Music. Nesta terça-feira (11), Daniela voltou a comentar sobre o assunto e classificou a desavença como um 'ato de violência'.>
“Quando me imponho em situações como essa, sou vista como exagerada apenas por ser mulher e LGBT+. O que ele fez foi um ato de violência. Não sei se teria a mesma atitude com Bell Marques”, declarou a artista em entrevista ao UOL.>
De férias, Tony decidiu deixar o assunto para trás e informou, através de sua assessoria, que não vai se pronunciar sobre a declaração. Em um post na página pessoal do Instagram, o cantor aparece chegando ao lado da mulher a dançarina Scheila Carvalho nos Estados Unidos, mais precisamente em Miami, onde o casal vai curtir as férias até o dia 25 de março.>
A briga começou após a saída do trio do pagodeiro atrasar em mais de uma hora e a organização liberar a ultrapassagem de Daniela e do cantor Guga Meyra. Para compensar o atraso, o trio do ex-volcalista do Parangolé acelerou e se encostou no trio da cantora baiana, que reclamou. "Tony colou aqui, né. Aí ficam dois trios tocando, é uma loucura isso", disse Daniela.>
"Tony, Carnaval não pode ser assim, não. Respeite que eu não sou moleque, rapaz", bradou a artista, que chegou a parar de cantar em alguns momentos por conta da proximidade dos trios.>
O músico respondeu no dia: "Nós estamos um pouco corridos hoje, eu peço mil desculpas a vocês. Atrasou muito a saída lá e vocês precisam dessa explicação. O trio precisa andar, o trio foi feito pra andar. A gente precisa ser respeitado. Não é por que sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar".>