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Fundador do Cheiro de Amor rebate Márcia Freire: 'Eu gosto dela, mas ela errou'

Márcia Freire disse que não participaria de show de homenagem: 'Depois de ser chamada de velha, não poderia aceitar essa homenagem do Cheiro de Amor'

  • Foto do(a) author(a) Osmar Marrom Martins
  • Osmar Marrom Martins

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 13:47

Windson Silva, fundador do Cheiro de Amor, entre os irmãos Ricardo e Rafael Cal, responsáveis pela festa dos 45 anos da banda Crédito: Reprodução

Windson Silva, sócio-fundador da banda Cheiro de Amor, rebateu as críticas feitas pela cantora Márcia Freire, que decidiu não participar do show em homenagem aos 45 anos da banda, nesta quinta-feira (23), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

A desavença entre os dois se intensificou após Windson questionar uma homenagem que seria feita a Marcia Freire pela Destaque, produtora responsável pelo Carnatal, no Rio Grande do Norte. Windson diz que não foi contra a celebração da cantora, mas que pediu que também fosse feito algo para marcar toda a banda Cheiro de Amor, não apenas a Márcia.

A briga fez com que Márcia se recusasse a participar do show comemorativo do Cheiro, que vai reunir todos os vocalistas da banda: Alinne Rosa, Vina Calmon, Carla Visi, Laurinha Arantes (a primeira) e Serginho Pimenta, e a atual cantora Raquel Tombesi.

“Depois de eu ser chamada de velha, não poderia aceitar essa homenagem do Cheiro”, disse Márcia ao recusar o convite dos gêmeos Ricardo e Rafael Cal, da OK Produções, responsáveis pelo show.

Leia a transcrição da declaração de Windson Silva na íntegra:

'A minha crítica, em momento nenhum, foi à Márcia Freire. O que eu contestei a Destaque foi ter feito os 25 anos do Carnatal sem a banda Cheiro de Amor, no site da Destaque e na postagem de Claudio Porpino, que era o presidente do bloco Caju com Sal, e eu contestei dizendo que não era correto', diz Windson.

'A vida toda, tudo foi feito pelo Cheiro de Amor, e eles estavam simplesmente não homenageando quem de fato deveria ser homenageado. Mas em momento nenhum questionei a presença de Márcia Freire, porque ela também deveria ser homenageada'.

'Veja bem, é necessário esclarecer alguns pontos. Um: o Carnatal foi criado depois que Totó, meu irmão, convidou, já fazendo a banda Cheiro de Amor muito sucesso no Rio Grande do Norte, os sócios da Destaque posteriores a conhecerem o Carnaval de Campina Grande de rua. Quando se voltou desse Carnaval, se articulou a ideia de criar um Carnaval em Natal e, no primeiro ano do Carnatal, quem eram os artistas: Cheiro de Amor, Netinho e Banda Mel. E nós participamos durante anos do Carnatal. Os 10 primeiros anos ou, foi 11 anos, de Márcia Freire, depois dos quatro anos de Carla Visi, depois volta a Márcia Freire. Todos os anos nós participamos do Carnatal e nunca, nunca o bloco Caju com Sal teve um prejuízo. Superavitários todos os anos, não teve um prejuízo, mas, infelizmente, já na segunda volta de Márcia, fomos comunicados pela direção do Caju e da Destaque que o bloco Caju com Sal não sairia mais com a banda Cheiro de Amor, apesar de ter vendido todos os abadás. A cantora, quem era? Márcia Freire? A cantora era Márcia Freire. Aquilo doeu pra muito pra mim, acredito que pra ela também, e não saímos no Carnatal, certo?

Daí a gente ainda fez o [bloco] Jerimum com a própria Márcia Freire. Vendemos todos os abadás no dia que nós fizemos, certo? E outros eventos, mas a história com a Destaque é que existem muitos desdobramentos.

A minha crítica, em momento nenhum, foi à Márcia Freire. O que eu contestei a Destaque foi ter feito os 25 anos do Carnatal sem a banda Cheiro de Amor, no site da Destaque e na postagem de Claudio Porpino, que era o presidente do bloco Caju com Sal, e eu contestei dizendo que não era correto, que a banda Cheiro de Amor foi que fez tudo, inclusive a própria música do Caju com Sal, nos mandaram uma letra e nós fizemos a música.

A banda Cheiro de Amor fez a música. Então, a vida toda, tudo foi feito pelo Cheiro de Amor, e que eles estavam simplesmente não homenageando quem de fato deveria ser homenageado. Mas, em momento nenhum, questionando a presença de Marcia Freire, porque ela também deveria ser homenageada.

Pela história dela no Carnatal também. Mas esquecer da banda Cheiro de Amor, não. Aquilo foi uma atitude, mais uma vez, retrógrada da Destaque, que hoje está do jeito que está porque está colhendo o resultado de todos os erros que cometeram.

Aconteceu o Carnatal, e, eu não sei por que, eu acredito que Márcia tomou as dores da Destaque e do Caju. Porque eu fiz as críticas na rede social deles, não na dela, na rede social deles, questionando a não presença da banda Cheiro de Amor e enaltecendo a história do Cheiro de Amor. No Carnatal, ela toca a música tema do Cheiro e faz uma referência ao verdadeiro, ao criador responsável pela história do Cheiro de Amor. E realmente ele foi um grande responsável pela história do Cheiro de Amor, não tenho nem dúvida, certo? Ele foi, mas eu achei desproposital aquele comentário primeiro porque não existia só Totó. Existia, eu e o Manuel também, e outras pessoas. O Cheiro de Amor nunca foi só uma pessoa, nem duas.

Era uma legião de jovens, de pessoas trabalhando e dando um gás muito grande pelo Cheiro de Amor. E ficou essa interrogação sobre o propósito de ter feito isso, acredito que não foi justificar que eu estava contra, não estava contra em momento nenhum. Nunca estive. Como ela disse, eu até homenageei ela. Fiz tudo de bom, chamei para outros eventos, fiz tudo. Não é que eu não gostava não, eu gosto dela, sim, mas houve um erro. E fica uma pergunta no ar, eu não queria me alongar mais sobre essa questão, porque nós vamos ter um show amanhã, os 45 anos do Cheiro, e eu acho desnecessário essa provocação na véspera do evento, totalmente desnecessário. Isso podia ter sido equacionado antes, não na véspera do evento para se obter vitrine, mas ficou uma pergunta:

Será que ela tinha um excelente relacionamento com Totó, meu irmão, pra fazer aquela homenagem?