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Um ano para ficar ligado no mundo esportivo

  • Foto do(a) author(a) Ivan Dias Marques
  • Ivan Dias Marques

Publicado em 6 de janeiro de 2019 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O ano de 2019 não vai dar sossego a quem gosta de esportes. Como é ano pré-olímpico, se preparem para uma surra de mundiais de diversas modalidades, além de eventos-teste já no Japão, onde acontecem os Jogos Olímpicos de 2020. 

E tem mais: Copa América, Copa do Mundo feminina, Universíade e, claro, Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima. Ufa! Quase todas essas competições darão uma boa noção de como estaremos em Tóquio-2020. 

As observações - e a torcida - já começam na  próxima terça, com a final do Mundial de Skate Street, no Rio. Mais uma oportunidade para quem não está acostumado com o esporte entender um pouco mais, já que estará dentro do programa olímpico no Japão. O skate, por sinal, é um dos esportes que, com certeza, nos darão medalha em Tóquio, claro, se a tendência recente for mantida.

Dos cerca de 70 competidores, 12 são brasileiros (ou 17%). Kelvin Hoefler é o grande favorito para conquistar o título no masculino. Entre as mulheres, Letícia Bufoni, principalmente, e Pâmela Rosa também têm boas chances de medalha. A etapa define o ranking de 2019, que já conta para a classificação para Tóquio, então há mais em jogo que só o título mundial.

Ainda em janeiro, vai rolar o Sul-Americano Sub-20 - que serve como classificatório para o Mundial e para o Pan de Lima -, o Mundial Masculino de Handebol e o Aberto da Austrália de tênis, isso sem contar modalidades não olímpicas, como o MMA (vai rolar UFC no dia 20). 

Fazer um bom mundial será fundamental para os atletas que pretendem brilhar em Tóquio-2020 e pra gente também conhecer os principais concorrentes à glória olímpica.

Fenômeno Saiu a primeira parcial da votação do All Star Game e o esloveno Luka Doncic é o segundo ala mais votado do Oeste, à frente de Kevin Durant e só perdendo para LeBron James.

O calouro do Dallas Mavericks é tido como fenômeno desde os tempos de Real Madrid, quando estreou com 16 anos na liga espanhola. Mas os americanos não levavam tanta fé, ainda que Doncic tivesse sido MVP da liga espanhola e membro do quinteto ideal da Euroliga e do Europeu de Basquete em 2017. 

Pois é, Doncic vem crescendo mês a mês e é, não só o melhor calouro da temporada, como já o ‘franchise player’ (algo como principal jogador, em termos de qualidade e de mercado) do Dallas Mavericks. Suas médias estão próximas às de Michael Jordan no ano em que estreou na NBA. Tudo isso com apenas 19 anos. O esloveno já encanta os americanos com suas jogadas inteligentes e criativas. Ainda pode, claro, melhorar, principalmente na defesa. E tem porte para isso.

Apaixonado Estou apaixonado pela sequência final de socos de Amanda Nunes em Cris Cyborg. É uma combinação de overhands e cruzados perfeita. Todos entram na ‘tampa’ da cabeça ou no queixo da paranaense. Quase poesia.

Confesso, achava a baiana uma grande zebra, principalmente, por não saber como ela ia se comportar no peso acima e pelo histórico de Cris. Além de nocautear a adversária, a Leoa destruiu muitas línguas, inclusive, a minha. 

Ivan Dias Marques é subeditor de Esporte e escreve aos domingos