Veja o que se sabe até agora sobre o envolvimento do PM em orgia que terminou com três mortos

A polícia procura o soldado da Polícia Militar Alisson Santiago dos Santos, suspeito de ter feito os disparos que mataram um homem e duas mulheres, que, segundo relatos ouvidos por policiais, participavam de uma orgia em uma casa. O triplo homicídio aconteceu dentro de uma casa em Dias d'Avila, Região Metropolitana de Salvador, na madrugada da última sexta-feira (7).

A linha de investigação mais recente aponta que o policial teria descoberto que a mulher, com quem tinha um relacionamento amoroso, participava do ato sexual com as outras vítimas. "Ele foi à casa e matou todo mundo, inclusive a mulher de quem ele dizia gostar", relata um PM.

A segunda aponta que o policial também estava envolvido no ato sexual. “Era uma suruba com seis pessoas, três homens e três mulheres. Uma das meninas saiu antes. Depois, houve algum desentendimento, e ele (soldado) saiu com outro cara e depois voltaram, e ele matou os três que ficaram. A terceira menina que foi embora denunciou todo ocorrido na delegacia”, conta outro policial militar.  

Já na primeira versão, também investigada, o soldado foi à casa à procura de um desafeto. “Teria rolado uma briga dele com o cara. Ele, aí, recebeu a informação dos meninos do tráfico de que o alvo estava lá com as meninas, que tinham alugado o imóvel para fazer programas. Elas eram do ‘job’ e estava rolando uma orgia, quando chegou e matou todo mundo”, diz um policial civil.

Agentes da Corregedoria da PM foram à casa de Alisson, que reside na cidade, mas não o localizaram. Foram também à 10ª Companhia Independente (Candeias), onde ele fazia parte do pelotão especial, mas sem sucesso - ele chegou à unidade há quase um ano. Antes disso, o militar era lotado na unidade de Pojuca.