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E se fosse um homem preto e pobre, a Justiça seria tão benevolente?

O advogado Paulo Roberto violou a tornozeleira eletrônica 67 vezes e juiz aplicou apenas advertência

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 14 de abril de 2025 às 12:00

Advogado é preso extorsão, ameaça e stalking contra ex-namorada
Advogado é preso extorsão, ameaça e stalking contra ex-namorada Crédito: Divulgação

É no mínimo curioso como o advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Júnior, acusado de extorsão, ameaça e stalking da ex-namorada, segue afrontando a justiça. Mesmo com 67 violações do uso da tornozeleira eletrônica em 116 dias, ele, um homem branco e morador da Pituba, foi agraciado com uma advertência.

Embora reconheça que “tais condutas são graves e demonstram desrespeito à ordem judicial”, o juiz  Álerson do Carmo Mendonça, da 1ª Vara de Violência contra a Mulher de Vitória da Conquista, disse em sua decisão que “a vítima se encontra cerca de 500 km de distância do acusado”. Ele esqueceu de que a prisão do réu se deu por descumprimento de outras medidas restritivas, inclusive de ele ter saído de Salvador para Conquista atrás dela.

E se ele fosse um homem preto, da periferia, a Justiça seria tão complacente? Não é novidade que a taxa de feminicídios no Brasil é também reflexo da impunidade.