Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Bruno Wendel
Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 12:21
Depois da denúncia do CORREIO, de que traficantes estão expulsando moradores do programa “Minha Casa Minha Vida”, a Polícia Militar ampliou a circulação da tropa em algumas unidades, entre elas o Conjunto Residencial Fazenda Grande II, localizado em frente à Avenida Assis Valente e da Pedra de Xangô. >
“Além do policiamento, estamos levantando as informações com as lideranças comunitárias, para saber quem são as pessoas que estão fazendo isso, para que as operações sejam realizadas”, declara o tenente-coronel Júlio César, comandante do 22º Batalhão de Polícia Militar, que atende toda a região de Cajazeira, Fazenda Grande, Boca da Mata e Águas Claras, onde existem outros programas habitacionais do governo federal, destinados a pessoas de baixa renda. >
O motivo é que os traficantes não querem a permanência de parentes ou amigos de policiais. Desocupados, os apartamentos são sublocados ou vendidos em sites de compra. Em Salvador, o problema acontece há pelo menos oito anos em cinco conjuntos habitacionais. Já fora da capital, os relatos dão conta de que a situação acontece em Simões Filho, Feira de Santana, Santo Amaro da Purificação e Jequié. >
Durante uma audiência pública com os moradores do Conjunto Residencial Fazenda Grande II, em dezembro do ano passado, o comandante disse que nenhuma denúncia chegou ao batalhão, mas que o problema é algo rotineiro. “Vez e outra aparecem denúncias semelhantes e a gente faz uma ação conjunta com a 13ª delegacia (Cajazeira XI). Uma ação cirúrgica, que resulta em apreensões e prisões”, diz. >