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Existência de extraterrestres está mais para certeza que para dúvida

Novos documentos nos Estados Unidos e no Brasil trazem novos relatos de avistamento de discos voadores

  • Foto do(a) author(a) Flavio Oliveira
  • Flavio Oliveira

Publicado em 24 de agosto de 2024 às 16:00

Imagens do primeiro registro de Óvnis no Brasil, em 1952, no Rio de Janeiro Crédito: Reprodução

Sabe aquele colega de trabalho, academia ou escola que de tão esquisito você chegou um dia a pensar que poderia ser um alienígena?

Pois você pode estar certo.

Novos documentos revelados no Brasil e nos Estados Unidos indicam que a presença de seres extraterrestres por aqui está mais perto de ser uma certeza que de uma dúvida.

“A humanidade não é, de fato, a única vida inteligente no universo – e nem é a espécie alfa”, afirmou Luis Elizondo. E você pode estar errado agora ao pensar que ele é mais um desses ditos ufólogos que perdem noites e mais noites em Morro do Chapéu esperando a aterrisagem de um disco voador.

Elizondo foi, até 2017, um funcionário de alta patente do Pentágono (o centro estratégico de defesa dos EUA), responsável por um programa ultrassecreto dedicado a investigar Óvnis - objetos voadores não identificados, em inglês, UFO’s.

Naquele ano, ele ganhou as manchetes ao renunciar ao cargo, denunciando publicamente que as investigações que conduzia sofriam com sigilo excessivo, falta de recursos e oposição interna no departamento de Defesa. Suas revelações, reforçadas por vídeos e depoimentos de pilotos da Marinha, geraram inquéritos e uma histórica audiência no congresso americano em 2023, na qual um ex-oficial de inteligência garantiu que o governo americano havia recuperado objetos acidentados de origem não humana.

Agora, 17 anos depois, Elizondo volta às capas de jornais, sites e revistas graças ao lançamento do livro ‘Imminent: Inside the Pentagon’s Hunt for UFOs’ (Iminente: Por dentro da caça aos OVNIs do Pentágono, em tradução literal). Na obra, ele afirma que o programa que dirigiu recuperou material da estrutura dos Óvnis, tecnologias usadas pelos extraterrestres e restos biológicos de origem não humana.

Ele também escreveu sobre encontros pessoais com UAPs – orbes verdes que, segundo ele, visitaram sua casa na época em que trabalhava para o Departamento de Defesa. E expressou preocupação com o potencial perigo para a humanidade representado pela existência de tecnologias que excedem em muito o que os EUA ou outros países têm ou conseguem explicar.

Elizondo afirmou no livro que as naves e “a inteligência não humana que as controlam são, na melhor das hipóteses, uma questão de segurança nacional muito séria e, na pior, a possibilidade de uma ameaça existencial à humanidade”.

O Pentágono foi consultado pela editora que lançou o livro, e autorizou a publicação. Mas afirmou que o trabalho para lidar com avistamentos de Óvnis – ou UAPs, sigla em inglês para “fenômenos anômalos não identificados”, como são chamados agora – segue, mas que até o momento “não descobriu nenhuma informação verificável que comprove as alegações de que qualquer programa relacionado à posse ou à engenharia reversa de materiais extraterrestres tenha existido no passado ou exista atualmente”.

No Brasil, a Força Aérea Brasileira (FAB) liberou um novo lote com cerca de 30 relatos sobre Óvnis avistados em território nacional. Os documentos estão disponíveis no site do Arquivo Nacional e trazem testemunhos de pioltos que, em sua maioria, sobrevoavam a região Sul. Mas há relatos de casos no Sudeste e no Norte.

Um dos relatos mais impressionantes data de 5 de fevereiro. Um piloto afirmou ter avistado entre cinco e seis objetos sem forma definida, mas que brilhavam como faróis, e se moviam tanto horizontal quanto verticalmente e em círculo. Segundo ele, a velocidade dos objetos seria de três a quatro vezes mais rápida que o som. O avistamento durou 30 minutos e ocorreu na região de Porto Alegre (RS). Os Óvnis estavam a cerca de 10 mil metros de altitude.

Outro profissional da aviação, disse que, por volta das 2h de 21 de janeiro, quando sobrevoava a cidade paulista de Ilha Comprida, visualizou de quatro a cinco objetos com luzes brancas intermitentes a longa distância. A velocidade, segundo ele, era de “no mínimo 8 mach [oito vezes a velocidade do som]“.

Em Belém (PA), por volta das 6h40 de 23 de agosto, outro piloto viu dois objetos estranhos em formato de estrela. Ele disse que tentou filmar a situação, mas que o objeto não apareceu nos vídeos ou nas fotos.

Esse novo lote se soma ao grande acervo do Arquivo Nacional sobre esse tipo de fenômeno, composto tanto por documentos oficiais quanto por recortes de jornais e revistas. A primeira documentação da aparição de um OVNI no Brasil aconteceu em 1952, na Barra da Tijuca, no Rio, e foi registrada com nove fotografias.

Pelo sim, pelo não, e lembrando daquele sujeito do começo do texto, melhor seguir o ditado espanhol: “Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”. Ou não.

com agências

Humanidade dá mais um passo para vencer o câncer de pulmão

O Reino Unido já está testando em humanos a vacina contra o câncer de pulmão produzida pela BioNTech. A empresa é a mesma que se associou a Pfizer para produzir uma das vacinas contra a covid-19. A tecnologia também é a mesma, a do RNA Mensageiro. O fármaco, ao contrário de uma vacina comum, não impede que a doença se instale. Na verdade, ele vai ensinar o organismo a identificar e combater as células cancerígenas. Médicos defendem que o tratamento é “muito mais preciso do que a quimioterapia, por isso não deve causar os mesmos danos colaterais às células saudáveis”, o que, por vezes, causa efeitos devastadores.

O câncer de pulmão é o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres. Em mortalidade é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020. No Brasil é o tipo de câncer que mais mata: 11,99 mortes por cada 100 mil habitantes por ano. É também a quinta principal causa de morte no mundo, com 1,7 milhões de casos diagnosticados por ano.

Nessa fase, o laboratório vai testar o medicamento em 130 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC - a forma mais comum da doença) em parceria com seis hospitais. Esta é a primeira vez que a vacina da BioNTech é testada em humanos. O ensaio confirmará se há algum efeito colateral importante. Perante os resultados, os médicos afinam a vacina para estabelecer maior eficácia clínica até ela poder ser liberada para comercialização, o que pode acontecer até 2030.

com agências

meme da semana

null Crédito: Reprodução

O futebol não seria o esporte mais popular do mundo não fosse todas possibilidades que ele abre para a zoação. Feliz com a classificação na Copa do Brasil, os torcedores do Bahia tripudiam da desclassificação do rival rubro-negro em memes como esse.

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