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Terminais portuários vão ao Cade contra MSC e Maersk

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 28 de outubro de 2022 às 06:00

. Crédito: .

A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) – representante de 73 empresas portuárias que operam 235 terminais no Brasil – entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para pedir investigação sobre a atuação da MSC e da Maersk  no mercado portuário brasileiro. A acusação é de que as duas empresas, as maiores do mundo em sua área de atuação, estariam abusando de sua dominância no transporte marítimo de contêineres para favorecer seus próprios terminais, elevando custos e diminuindo opções para escoamento da carga no Brasil. O documento da ABTP destaca que, no Brasil, MSC e Maersk são responsáveis por 79% dos contêineres (53% de forma direta e outros 26% por meio de acordos comerciais) transportados ao longo da costa brasileira. O controle da carga no mar estaria possibilitando a escolha mais frequente pelos sete terminais portuários controlados por elas, em detrimento de outros, mesmo que em portos mais próximos da origem/destino da carga. Hoje os terminais dessas empresas – em Santa Catarina (3), São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará – respondem pela movimentação de quase metade da carga conteinerizada do país.  “A situação ainda deve se agravar porque as duas empresas devem chegar ao oitavo terminal de contêineres, no Estaleiro Atlântico Sul (em Pernambuco)”, destaca Jesualdo Conceição Silva, presidente da ABTP, em entrevista exclusiva para o Farol Econômico. O Brasil tem ainda outros 19 terminais que não pertencem às duas empresas, chamados no setor portuário de “bandeiras brancas”. Segundo o presidente da ABTP, há um risco enorme de uma quebradeira generalizada se nada for feito.  (Foto: Chanaca/Pexels) Concentração No mundo inteiro existem poucos armadores – grupos econômicos que movimentam as cargas marítimas. Estima-se que oito empresas globais dominem 80% deste mercado no mundo. A MSC e Maersk são as duas maiores e formaram uma aliança denominada 2M, que responderiam de algum modo por quase metade das cargas movimentadas no planeta. No últimos anos, essas duas empresas passaram a comprar estruturas logísticas e ampliar a atuação para a “terra seca” e até com alguns sinais interesse no mercado de cargas aéreas.  Para Jesualdo Silva, o grande problema para os terminais de bandeira branca é que a aliança 2M estaria utilizando práticas anticoncorrenciais para ganhar mercado. “Se estivessem concorrendo em condições de igualdade e a carga estivesse escolhendo os terminais seria uma coisa. Mas está acontecendo com frequência casos de omissões de escalas, navios que passam atrasados e isso deixa todo o processo muito instável”, explica. O presidente da ABTP teme que, em situações mais extremas, a política de mercado da aliança 2M acabe inclusive tornando as regiões onde as duas empresas não tenham terminais menos atrativas economicamente. “Se você tem uma fábrica aí na Bahia que precisa de insumos que vêm em contêineres, ou para escoar a produção, e estes problemas acontecem com frequência, acaba tirando a competitividade da região. Força até a quebradeira no setor portuário, mas não apenas nele, nas empresas que dependem dos portos”, avalia. “Mais de 95% do nosso comércio externo é feito via portos, estamos falando de soberania nacional”. 

Novo resort A Costa dos Coqueiros deve ganhar um novo resort, no trecho entre Guarajuba e Itacimirim. O projeto, que será dividido em quatro fases, prevê um investimento total de R$ 400 milhões, para a construção de 1,2 mil quartos. Os investidores ainda estudam a implantação de uma grande estrutura para convenções e estão definindo as áreas de lazer. Na primeira fase serão 300 quartos, explica Cesar Nunes, vice-presidente Comercial e de Marketing da Atrio Hotel Management.  A expectativa é de que esta fase dure mais quatro meses e, em seguida, o grupo vai correr atrás das licenças para a construção. “Se tudo der certo, dependendo do tempo para conseguirmos as autorizações necessárias, estimamos o início das obras em 2024”, diz Nunes.  Mas os planos da Atrio Hotel Management não se restringem apenas à Costa dos Coqueiros. A empresa está em busca de dois hotéis em Salvador e Cesar Nunes identificou inclusive dois alvos preferenciais. “A gente vê algumas oportunidades. Eu fui diretor de vendas da rede Pestana. Descer em Salvador e ver aquele prédio fechado dá uma tristeza enorme. Outro caso é o Othon”, diz. “Sabemos que os prédios foram comprados recentemente e não temos ideia de qual será o futuro deles, mas se deixarem de ser hotéis, vai ser uma tristeza enorme, além de um grande prejuízo para a cidade”, avalia, enfatizando não ter nada fechado em termos de negócio, apenas o interesse em conversar.

No vermelho Mais de 400 mil famílias de Salvador reconhecem que não vão conseguir pagar as suas contas, recorde histórico, de acordo com a PEIC – Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, elaborada mensalmente pela Fecomércio-BA. Os números cresceram pelo 9º mês consecutivo e já representam 43,7% das famílias. O endividamento, por sua vez, subiu de 65,1% em setembro para os atuais 66,2%. Atualmente, são 618,5 mil famílias que possuem algum tipo de dívida.

Nova loja A Calçados Piccadilly abriu sua primeira loja em território baiano, no Salvador Shopping. A marca tem 20 20 lojas espalhadas pelo país.

E-book O administrador baiano Sérgio Sampaio está lançando o ebook Os gargalos da administração de imóveis, para comemorar seus 50 anos no ramo imobiliário.