Condomínio para classe média terá apartamentos a partir de R$ 630 mil

Construtora aposta em público que está emparedado entre os imóveis de alto luxo e dos Minha Casa Minha Vida

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  • Donaldson Gomes

Publicado em 10 de outubro de 2024 às 05:00

Mood é aposta da Moura Dubeux para classe média Crédito: Divulgação

O desafio da classe média

Depois que o Minha Casa Minha Vida (MCMV) surgiu e passou a oferecer soluções para a habitação popular, atender à classe média passou a ser o grande desafio do mercado imobiliário. Pouco dependente de crédito, o mercado de alto padrão encontra as próprias soluções. Para tentar oferecer uma alternativa, a Moura Dubeux lançou ontem em Salvador o primeiro empreendimento da marca Moob, que será construído no Costa Azul. O projeto, que tem um volume geral de vendas (VGV) previsto de R$ 200 milhões e unidades com preços a partir de R$ 630 mil, promete entregar a qualidade do alto padrão por preços mais em conta, explica o diretor regional da MD, Fernando Amorim. "Estamos apostando numa classe que está muito desabastecida, o mercado normalmente olha para apartamentos acima de R$ 1 milhão, ou para o MCMV", diz.

Controle de custos

Controlar os custos de obras e encontrar bons terrenos são os principais desafios, acredita o diretor da Moura Dubeaux. Segundo ele, a empresa desenvolveu projetos construtivos que atendem a necessidade de controlar os custos, entregando qualidade. E em relação a terrenos, já existem áreas reservadas para novos lançamentos nos bairros de Patamares e Brotas, no futuro. Nestes dois casos, inclusive, a expectativa é de que os preços iniciais das unidades sejam mais baixos, na faixa dos R$ 400 mil.

Conversas decisivas

O futuro dos mais de 2 mil quilômetros (km) de ferrovia que ligam a cidade de Corinto, em Minas Gerais, até Campo Formoso, na Bahia, começou a ser discutido na última segunda-feira. A discussão integra as audiências públicas para tratar da renovação do contrato de concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), administrada pela VLI. Apesar de abranger 7,8 mil km de trilhos, as incertezas em relação ao futuro estão concentradas no trecho que liga a Bahia a Minas e que é fundamental para a movimentação de cargas aqui no estado. Se depender da mobilização de representantes do setor produtivo baiano, a renovação só acontece com garantias de investimentos para o trecho. Na última terça, uma carta aberta assinada por 19 entidades, entre representantes do setor produtivo, de trabalhadores e de parlamentares apontou os riscos de um isolamento logístico do estado sem o corredor. Como disse o diretor da Usuport, Paulo Villa, na primeira audiência pública: "a Minas-Bahia é a verdadeira ferrovia de integração nacional".

Combustível do futuro

Desde a última terça-feira, o Brasil passou a contar oficialmente com uma legislação moderna para fomentar a produção de combustíveis renováveis. Entre as medidas previstas, estão o aumento do percentual de etanol na gasolina de 22% para 27,5% – podendo chegar a 35%. Além disso, a lei criou um programa para a fomentar a produção de combustível para a aviação e diesel verdes, o que fortalece projetos em curso na Bahia, como o a Acelen. As críticas ficaram para a retirada dos trechos que tratavam do coprocessamento de petróleo com combustíveis renováveis e também do incentivo ao biometano.

Expansão

O escritório Ruy Andrade Advocacia Empresarial completa dez anos em 2024 coma inauguração de uma filial em Paulo Afonso.