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Donaldson Gomes
Publicado em 25 de outubro de 2023 às 19:00
A chegada de 2024 deverá representar bem mais do que a renovação das esperanças de um mundo melhor, etc e tal, para médias e até pequenas empresas. O processo de abertura do Mercado Livre de Energia vai alcançar estes consumidores que, até agora, só podem ser atendidos pelas distribuidoras estaduais. Neste contexto, a aposta da Urca Trading, associada do Grupo Urca Energia, está nos pequenos negócios. Dante Beneveni, CEO da Urca Trading, explica que a abertura vai permitir até mesmo ao pequeno varejo a escolha das melhores ofertas de fornecimento. >
Estimativas da empresa dão conta de que aproximadamente 21 mil empresas baianas estão aptas a migrar para o Ambiente de Contratação Livre a partir do próximo ano. Nacionalmente, cerca de 8,7mil consumidores já solicitaram a migração para o mercado livre de energia elétrica em 2024.>
A previsão da Urca é alcançar cerca de 2 mil clientes em todo o país até o fim de 2024. O grupo já atua hoje em diversas áreas do segmento de energia limpa e renovável. "É uma oportunidade única para as empresas de menor porte. Qualquer uma do Grupo A, com gasto acima de R$ 10 mil por mês, tem possibilidade de migrar", explica. Os exemplos vão de padarias, salão de cabeleireiro, ou mesmo supermercados que tenham câmara fria, diz. >
Dante Beneveni explica que os planos da empresa para alcançar os clientes do varejo passa tanto pelo trabalho com a equipe própria de vendas, quanto por acordos com terceiros. "Confiamos muito na percepção de economia que o produto oferece e no diferencial que é oferecer um selo de energia renovável para os negócios", explica. Segundo ele, a economia pode chegar a aproximadamente 20%. >
Segundo ele, a mudança é possível a partir de janeiro, entretanto, vale lembrar que é necessário informar à empresa de distribuição sobre a migração com 180 dias de antecedência, então, para quem quer mudança, é hora de correr. A Urca Trading oferecerá uma solução simples e sem burocracia para quem quer migrar, fazendo todo o processo junto à Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE).>
Existem duas consultas públicas em andamento, que podem fazer com que até 2028 mesmo os consumidores residenciais e rurais passem a ter o mesmo poder de escolha.>