Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Cesar Romero
Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 02:00
A História da Arte está repleta de artistas geniais, que deram sua contribuição ao mundo através de suas produções e pensamentos. Inegáveis as contribuições de muitos artistas extraordinários. Mas, alguns alcançaram níveis tão altos que poucos conseguiram atingir, como Piero della Francesca, Goya, Cézanne, Matisse, Picasso e Duchamp.
Piero della Francesca – Itália - (1410-1492) - Está longe da popularidade e conhecimento que se espera de um grande mestre. Suas personagens têm uma nobreza rara e austeridade. Suas figuras, expressões indevassáveis. Era um dos mais brilhantes cultores do humanismo na Itália e exerceu grande influência em dois movimentos da pintura moderna: o cubismo e o abstracionismo há quase 500 anos atrás.
Francisco Goya e Lucientes – Espanha - (1746-1828) – Sua obra extrapola seu tempo. Sua trajetória e ideias revelam a história europeia. Era um pintor que conhecia profundamente a natureza humana e seus sentimentos. O mundo que Goya pintou é universal e atemporal, viveu e expressou a experiência da dor, do desespero, do medo e da absoluta falta de perspectivas para a humanidade.
Paul Cézanne – França – (1839-1906) - Foi o pai do pós-impressionismo, abriu caminhos para o cubismo e a arte moderna. Restabeleceu a solidez dos objetos pintados, fugindo do impressionismo, das sensações efêmeras. Sua pintura tinha estrutura geométrica entre esferas, cones e cilindros. Revelou o rumo decisivo da pintura moderna.
Henri Matisse – França – (1869-1954) – Foi o grande líder do fauvismo, cores puras, contrastantes, pinceladas rítmicas. Com a maturidade sua pintura tornou-se simplificada; eram apenas cores e linhas que tendiam para o arabesco, com figuras, naturezas mortas e interiores. Na pintura de Matisse, o soberano é a composição, que sempre era impecável. Depois, a luz sempre brilhante, em grandes campos.
Pablo Picasso – Espanha (1881-1973) – Tudo nele vinha do observar e da intuição. Sua maior contribuição à história da arte foi o cubismo, quando os objetos são achatados sobre a tela de modo que os diferentes lados de cada forma possam ser mostrados simultaneamente. As coisas são definidas em termos da superfície.
Marcel Duchamp – França – (1887-1968) - Pode-se pensar numa arte antes e depois dele. Duchamp dilatou caminhos à arte contemporânea. Buscou seu caminho, especialmente nos ready-mades, objetos entre os quais o artista intervém separando-os do seu contexto original, juntando novos ingredientes, e modificando seus significados. Duchamp buscava invalidar objetos como artísticos, para anestesiá-los esteticamente. Sua contribuição foi libertadora.