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Antônio Meira Jr.
Publicado em 17 de novembro de 2024 às 11:58
Enquanto em uma motocicleta tradicional a pessoa vai montada, numa scooter, ela vai sentada. Essa característica peculiar torna essa categoria preferida para os iniciantes, pela facilidade de condução. Além disso, o escudo frontal oferece uma proteção extra. Nesse segmento, a campeã de vendas é a PCX, da Honda, que acaba de chegar à linha 2025.
Com aumento de até 6,5%, as versões do veículo são definidas pela cor: branca, vermelha e azul. A opção de entrada CBS (R$ 17.976), que tem freio a disco só na roda da frente e freios combinados, será vendida na cor branca perolizada. A versão intermediária, a ABS (R$ 19.773), que dispõe de freios a disco nas duas rodas, com ABS na dianteira, terá como opção vermelho perolizado. A DLX (R$ 20.234) se diferencia da ABS pela cor azul perolizada, além de assento e outros detalhes na cor marrom. Os preços têm como base São Paulo e não incluem despesas com frete ou seguro.
A Honda PCX 2025 manteve o motor de 156 cm³, a gasolina, que produz 16 cv de potência e 1,5 kgfm de torque. Assim como na maioria das scooters, o câmbio automático é do tipo CVT. Sob o banco, há um compartimento com 30 litros de capacidade e o porta-luvas tem uma tomada USB. Para completar, todas as versões oferecem chave presencial, pela qual se ativa o alarme.
PRODUÇÃO DE MOTOS CRESCE
Entre janeiro e outubro, os fabricantes de motocicletas instaladas no Brasil alcançaram a produção de mais de 1,47 milhão de unidades. Esse volume é 11,7% superior à soma do mesmo recorte do ano passado e é também o melhor número para a produção de motos no país dentro desse período nos últimos 13 anos. Em relação aos emplacamentos, o resultado também é empolgante, ultrapassando 1,57 milhão de unidades no janeiro a outubro. É um crescimento de quase 20% do mercado em relação ao mesmo período do ano passado e, de acordo com a Abraciclo, associação dos fabricantes, a soma de emplacamentos é a melhor para o período desde 2011.
VOLKSWAGEN DEFINE NOME DE SUV
Depois de muita expectativa, a Volkswagen definiu o nome do SUV que lançará no Brasil no começo de 2025. Apesar ter sido especulado até como Gol, o veículo foi batizado como Tera e será produzido em Taubaté, no interior de São Paulo. O veículo será posicionado abaixo do Nivus para disputar com o Fiat Pulse e um futuro modelo que a Chevrolet irá produzir na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul. Tradicionalmente, e com poucas exceções como Nivus e Atlas, a VW inicia o nome dos seus SUVs com a letra T, como Taos, T-Cross, Taigo, Tiguan e Touareg.
EXPORTAÇÕES EM ALTA
Outro anúncio da Volkswagen é relativo às exportações. Com 12.049 veículos enviados ao exterior em outubro, a filial brasileira comemora seu melhor resultado de exportações desde abril de 2018, quando foram embarcadas 18.752 unidades. Este ano, a VW do Brasil se destaca em exportações perante o mercado: de janeiro a outubro, embarcou 78.623 unidades, um número 48,5% maior do que o volume de exportações da marca no mesmo período do ano passado. Nesse mesmo período, as exportações de veículos leves no setor brasileiro caíram 7,6%. No total, entre janeiro e outubro, as montadoras instaladas no Brasil enviaram 310.129 unidades para outros países.
FINANCIAMENTOS AVANÇAM
As vendas financiadas de veículos realizadas no país em outubro envolveram 670 mil unidades, informou o balanço da B3. Esse volume, que inclui automóveis, comerciais leves, motocicletas e pesados em todo o país, representa um crescimento de 25,5% na comparação com o mesmo período de 2023 e de 11,6% em relação a setembro deste ano. No segmento de autos leves, a alta foi de 26,4% ante outubro de 2023 e de 11% comparado a setembro. Outro destaque foi o segmento de motocicletas, com resultado 27,1% superior a outubro de 2023 e 13,7% maior do que em setembro. No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 5,9 milhões de unidades, melhor marca para o acumulado desde 2011, quando foram financiadas 6,3 milhões de unidades.
FORD AMPLIA PRODUÇÃO DA RANGER
A Ford anunciou que, devido à crescente demanda pela Ranger no Brasil e demais mercados da América do Sul, vai aumentar a produção anual da picape na fábrica de Pacheco, na Argentina, para 70 mil unidades no ano que vem. Esse volume representa um incremento de 15% comparado a este ano e de quase 30% em relação a 2023. Como parte dessa ampliação, a planta terá a contratação de mais de 160 colaboradores diretos. Atualmente, a Ranger é a segunda picape média mais vendida do país, ficando atrás apenas da Toyota Hilux.
SALÃO DE LOS ANGELES
Los Angeles, na Califórnia, sediará o último grande salão de automóveis do ano. O evento está programado para acontecer da próxima sexta-feira (22) até 1º de dezembro. Mais de mil veículos serão expostos e o CORREIO fará a cobertura in loco do LA AutoShow.