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Antônio Meira Jr.
Publicado em 13 de agosto de 2023 às 05:00
Em 2020, o primeiro Audi elétrico que chegou ao mercado brasileiro foi batizado de e-Tron, identificação das plataformas elétricas da marca. Três anos depois, o veículo foi renomeado como outros SUVs da empresa, utilizando uma letra e um número. Agora atende como Q8 eTron, e está disponível em dois estilos de carroceria, a estilo coupé (R$ 699.990) e a tradicional (R$ 669.990), com a traseira mais quadrada. Porém, as mudanças vão além do nome e a principal novidade está na propulsão. O motor traseiro foi atualizado - sim, esse carro tem dois propulsores - e a bateria oferece mais autonomia. No total, o Q8 elétrico entrega 408 cv de potência e 67,7 kgfm de torque. A nova bateria, com célula química avançada, teve a capacidade aumentada em 20% em relação à anterior, indo de 95 kWh para 114 kWh. A capacidade de carregamento, por sua vez, foi ampliada em mais 20 kW, chegando a 170 kW. Isso permite a recarga elétrica de 10% a 80% em apenas 31 minutos. O SUV alcança até 332 km (Inmetro) ou 571 km (ciclo WLTP). Já a versão Sportback, como a Audi chama a opção coupé, roda 342 km ou 594 km, na mesma ordem. Além disso, a estética do exterior foi levemente atualizada. Os maiores destaques ficam na dianteira, que ganhou grade iluminada e um novo logo em 2D.
O AVANÇO DOS ELÉTRICOS
Um levantamento da BloombergNEF, aponta que o mundo terá mais 100 milhões de veículos elétricos de passageiros nas estradas até 2026. Até 2040, esse volume vai superar as 700 milhões de unidades. A pesquisa anual da empresa revela ainda que no começo deste ano a frota global contava com mais de 27 milhões de veículos. Outro dado interessante é relativo aos valores que esses modelos movimentam: o cumulativo das vendas de elétricos em todos os segmentos deverá atingir US$ 8,8 trilhões em 2030 e vai alcançar os US$ 57 trilhões em 2050.
NISSAN: 1 MILHÃO DE ELÉTRICOS
A Nissan está comemorando 1 milhão de veículos elétricos comercializados em todo o mundo. A história começou em 2010, com o Leaf, que sozinho é responsável por 650 mil vendas. Atualmente, um dos destaques na linha de modelos movidos a bateria da marca é o Ariya, um crossover.
FORD VENDE FÁBRICA DE CAMAÇARI
Enquanto muitos veículos noticiavam que a fábrica da Ford teria sido vendida para a BYD, esse colunista afirmava que não havia nenhum negócio fechado entre as empresas. Na sexta-feira, 11 de agosto, a companhia americana confirmou a venda. Mas ela foi feita para o Governo da Bahia. Em um comunicado a Ford explicou o tramite: "O acordo tem a finalidade de simplificar e agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica, contribuindo para geração de valor ao Estado e à comunidade baiana". Nem o governo estadual e nem a BYD se manifestaram sobre uma possível transição.
STRADA GANHA MOTOR TURBO
Veículo de quatro rodas mais vendido no país neste ano, a Strada acaba de ser atualizada. A picape, que teve 60.933 unidades vendidas de janeiro a julho, finalmente incorporou em sua linha um motor turbo. O propulsor é o mesmo adotado em outros veículos da empresa, como Fastback e Pulse. Esse propulsor, que vai equipar as novas versões Ranch e Ultra, é 1 litro e rende 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. As demais configurações vão utilizar sempre o 1.3 aspirado, que rende 107 cv e 13,6 kgfm, aposentando assim o antigo propulsor 1.4 que equipava as opçoes de entrada.
PREÇOS E VERSÕES DA PICAPE
Visualmente, as novidades estão concentradas na grade dianteira. No interior, a atração é o volante redesenhado, além de bancos dianteiros remodelados. Na linha 2024, a Strada custa inicialmente R$ 100.990, valor cobrado pela versão Endurance com cabine simples, e vai até R$ 132.990, preço das versões Ranch e Ultra. A opção automática mais barata é a Volcano, que custa R$ 120.990. Há ainda uma versão especial, limitada a 1.025 unidades, em comemoração aos 25 anos do utilitário. Com motor turbo e câmbio automático, ela é baseada na Ultra, custa R$ 135.990 e tem detalhes visuais exclusivos, como rodas e teto escurecido.
MÉXICO, O MAIOR CLIENTE
Historicamente, a Argentina era o maior consumidor das exportações automotivas no Brasil. No entanto, o México acaba de assumir esse posto. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os envios do Brasil para o México chegaram a 82 mil unidades, aumento de 89% na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, de janeiro a julho, o volume com exportações de veículos produzidos no país somaram US$ 6,7 bilhões, aumento de 16%. No total, 256 mil modelos feitos no Brasil foram enviados para o exterior.
AVALIAÇÃO EM VÍDEO DO STEPWAY 1.0
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