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Antônio Meira Jr.
Publicado em 10 de dezembro de 2023 às 12:00
Líder global na venda de carros elétricos, a Tesla mostrou sua primeira picape no final de 2019. Na época, Elon Musk, presidente da empresa, anunciou que o utilitário entraria em produção em 2021. No entanto, o projeto atrasou e só agora a Cybertruck começou a ser comercializada. Porém, a picape ficou 50% mais cara que quando anunciada, há quatro anos. >
A opção mais acessível do utilitário tem autonomia para rodar até 400 quilômetros e custa 60.990 dólares, o equivalente a R$ 300 mil. Nos Estados Unidos, por conta de incentivos para veículos com emissão zero, o preço inicial pode cair para até 49.890 dólares - ou R$ 246 mil na conversão direta. Mas essa opção da Cybertruck está programada para estrear somente em 2025. Dessa forma, o americano que quiser agora o veículo tem à disposição apenas uma versão. Ela tem 600 cv de potência, tração integral e autonomia de 550 km. Custa 79.990 dólares, sem os incentivos. Para o ano que vem, a empresa de Musk promete uma versão com 845 cv de potência, que acelera de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos. É a opção mais cara, custará 99.990 dólares. >
VENDA DIRETA X VAREJO>
As vendas de automóveis e comerciais leves destinadas a locadoras, taxistas, produtores rurais e empresas, corresponderam a 51,23% dos veículos novos em novembro. Ou seja, 103.305 veículos emplacados no último mês não foram destinados a pessoas físicas, foram tratados via venda direta. Esse é o maior percentual do ano e demonstra uma menor rentabilidade para os fabricantes.>
DISPUTA POR MODELO>
O modelo mais emplacado na venda direta foi a Fiat Strada, com 8.218 unidades. A picape foi seguida pelo Hyundai HB20 (7.595), segundo colocado, e Volkswagen Polo (7.216), que fechou o mês na terceira posição. O Renault Kwid (5.452) foi o quarto e o Chevrolet Onix (5.364), o quinto. Por outro lado, o campeão de vendas no varejo foi o Hyundai Creta, com 5.850 exemplares. O SUV, que é produzido em Piracicaba (SP), ficou na frente de dois modelos da Chevrolet: Onix (4.438) e Tracker (4.102), respectivamente segundo e terceiro colocados. Na sequência, na quarta e quinta posições, vieram o Jeep Compass (4.085) e o Honda HR-V (3.571).>
O PODER DAS LOCADORAS>
Conforme levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), as empresas de aluguel de carros que atuam no Brasil vão terminar 2023 com uma frota de 1.560.000 automóveis e comerciais leves, a maior já registrada na história do setor no país. A entidade divulgou o balanço parcial da atividade em 2023, junto a projeções e tendências para o setor. De janeiro a outubro, por exemplo, o total de compras de veículos zero-quilômetro por locadoras atingiu 436.579 unidades, equivalentes a 24,76% de todos automóveis e comerciais leves vendidos pelas montadoras neste ano no Brasil.>
IVECO CRESCE NO PAÍS>
A Iveco está comemorando o ótimo desempenho que conquistou neste ano, que superou 10% de participação no mercado de veículos comerciais. De acordo com Márcio Querichelli, presidente da Iveco para a América Latina, a marca projeta seguir crescendo no próximo ano com incremento na produção, ampliação da frota conectada, expansão da rede com centros especializados e início das vendas do portfólio movido a propulsão alternativa. O executivo destacou também a participação de 35,7% do Daily no segmento de chassi-cabine.>
FORD AMPLIA VENDAS>
A Ford apresentou um balanço positivo e festeja crescimento de 40% nas vendas no país, acima da indústria, que até o momento cresceu 10,67%. Ao longo do ano, a empresa promoveu vários lançamentos no país, incluindo a picape F-150 e o Mustang Mach-E, seu primeiro carro elétrico. Porém, o maior destaque foi a chegada da nova geração da Ranger. “A Ranger cresceu 38% em volume de janeiro a outubro, muito acima dos 2,6% do segmento. Além de atingir recorde histórico de participação em outubro, ela também tem apresentado os melhores índices de qualidade na categoria”, disse Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul. É o segundo ano que a empresa tem lucro no país após o fechamento das fábricas em 2021.>
VOLVO QUER CRESCER >
Mesmo com a volta da cobrança do imposto de importação para veículos eletrificados, a Volvo prepara uma ofensiva no mercado brasileiro para o ano que vem. O fabricante sueco espera comercializar 17 mil veículos em 2024, sendo 8 mil do EX30, o elétrico que chegará primeiro semestre.>