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Antônio Meira Jr.
Publicado em 30 de junho de 2024 às 12:00
Depois de alguns meses, a Kia voltou a comercializar a Carnival no país. Em sua quarta geração, a minivan passou por uma atualização que teve inspiração nos SUVs para o desenho externo. Com espaço para até oito pessoas, o veículo está disponível em apenas uma configuração no mercado nacional e seu preço sugerido é de R$ 649.990.
Com 5,15 metros de comprimento, a Carnival é impulsionada por um motor V6 de 3.5 litros movido a gasolina, que entrega 272 cv de potência e 33,8 kgfm de torque. Esse propulsor é associado a uma transmissão automática de oito velocidades.
Kia Carnival 2025
PERFIL DE COMPRA DO BAIANO
O emplacamento de veículos entre janeiro e 28 de junho, último dia útil do primeiro semestre, revela algumas preferências do consumidor baiano. O modelo mais vendido no estado foi um comercial leve, a picape Strada, da Fiat. Foram 2.908 unidades zero-quilômetro comercializadas este ano. A terceira posição no geral é de outra picape, da Toro, também da Fiat, com 1.432 emplacamentos.
As vendas da Strada refletem a média nacional e a Toro sempre se saiu bem na Bahia. A surpresa está entre os carros de passeio, com dois SUVs: Hyundai Creta, com 1.588 exemplares licenciados, e Toyota Corolla Cross, com 1.190 unidades emplacadas, respectivamente segundo e quarto colocados entre os mais vendidos no mercado estadual. Ambos possuem em comum cinco anos de garantia e não são os veículos mais baratos de suas marcas. O Creta tem preço inicial de R$ 119.990 (versão Action) e o Corolla Cross custa a partir de R$ 164.990.
Isso não significa que o baiano está com maior poder de compra, pelo contrário, demonstra a dificuldade das classes mais baixas, que compram carros populares, em ter acesso a um veículo zero-quilômetro.
NOVA PRODUÇÃO DE MOTORES
“Obsessão pela qualidade”, foi com essa frase que Martín Galdeano, presidente da Ford América do Sul, abriu seu discurso sobre a produção de novos motores para a Ranger que a empresa iniciou na fábrica de General Pacheco, na região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina.
Para isso, foram investidos 80 milhões de dólares na planta, que tem capacidade instalada para produzir 82 mil motores/ano em dois turnos. O seu sistema inteligente de gestão da qualidade utiliza mais de 2 mil sensores e mais de 50 câmeras para o monitoramento dos motores e componentes.
“Além de robôs em operações críticas, usamos sistemas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para garantir altíssima precisão, capazes de detectar variações de 0,004% no processo”, diz Kleber Fernandes, diretor de Qualidade da Ford América do Sul.
Com orgulho, os executivos da fábrica revelam que, quando comparada a outras plantas da Ford no mundo, a fábrica de Pacheco também se destaca no quesito da qualidade, com um índice 28% melhor que a média global de reparos a cada mil veículos produzidos.
A CONEXÃO BAIANA DA FORD
A engenharia brasileira da Ford, que atua no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia do Brasil, em Camaçari, foi responsável pelo desenvolvimento dos novos motores da Ranger. Os 1,5 mil especialistas baseados em Camaçari trabalham em diversos projetos globais da empresa, atendendo um terço da demanda de engenharia.
NOVA PICAPE DA NISSAN
A Nissan confirmou que terá uma picape para rivalizar com Chevrolet Montana e Fiat Toro no Brasil. A produção será na Argentina, onde produz a Frontier, e a plataforma será compartilhada com a Renault. Ou seja, a segunda geração da Oroch terá uma similar na Nissan.