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Opção mais barata da Ranger é bem equipada e muito econômica; veja avaliação em vídeo

Na linha 2025, a cabine dupla da Ford tem cinco opções de cor e tração 4x2

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 11:40

As vendas da Ranger aumentaram quase 60% ano passado
As vendas da Ranger aumentaram quase 60% ano passado Crédito: Antônio Meira Jr./ CORREIO

Para quem encara a picape como ferramenta de trabalho, a tração 4x4 é indispensável. Mas nem todo dono de caminhonete precisa encarar lama e trilhas. Muitos buscam apenas o estilo robusto, a posição de dirigir elevada e o espaço extra da caçamba.

De olho nesse público, a Ford relançou a série Black da Ranger, agora sem obrigação de ser preta, mas sempre com um toque de exclusividade. São clientes impactados pelo estilo aventureiro desse tipo de utilitário, além da posição elevada de dirigir.

E, muitas vezes, o uso da caçamba não está ligado à necessidade de enfrentar terrenos difíceis. É esse consumidor que a Ford quer conquistar com a reedição da versão Black, que chegou a ser oferecida na geração anterior.

Desta vez, porém, a designação Black está relacionada aos detalhes e não à cor da carroceria. Na linha 2025, essa versão é oferecida em cinco cores: preta, cinza, azul, branca e prata – como a unidade testada.

O primeiro acerto da marca foi o preço: R$ 229.990. Por esse valor, a Ford entrega uma cabine dupla com motor 2.0 turbodiesel, que rende 170 cv de potência e 41,2 kgfm de torque. A transmissão é automática de seis velocidades. É um conjunto bastante eficiente, que se destaca pela economia de combustível. Na nossa avaliação, a picape fez 10,5 km/l na cidade e 12,9 km/l em rodovias.

O utilitário tem uma boa posição de guiar, com os comandos ao alcance do condutor. A direção tem assistência elétrica e a engenharia conseguiu um bom equilíbrio da suspensão, que oferece conforto mesmo com a caçamba vazia. Sobre o compartimento de carga, um detalhe interessante é que a tampa recebeu um sistema de alívio de peso.

TECNOLOGIA E SEGURANÇA

A tecnologia é outro ponto forte, e ela não está presente apenas de forma aparente na cabine, que tem uma central multimídia de 10 polegadas e quadro de instrumentos digital. Essa é uma picape conectada, ou seja, por meio de um aplicativo para smartphone o usuário consegue checar a autonomia, refrigerar a cabine e agendar a revisão, entre outros recursos.

Equipada com sete airbags e controle eletrônico de estabilidade de série, a Ranger ganhou cinco estrelas - o máximo possível - de segurança nos testes do Latin Ncap. Obteve 93,11% de proteção para ocupantes adultos, 89,80% para ocupantes infantis, 74,77% na proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada e 92,01% na assistência à segurança.

A cabine tem sete airbags e os bancos possuem acabamento em tecido e couro por Divulgação

NOVA GERAÇÃO

A Ford fez a opção certa ao produzir a nova geração da Ranger na Argentina, de onde exporta para a América do Sul. O Brasil é seu principal mercado e, no ano passado, a empresa bateu recorde de vendas da picape. Foram 31.860 unidades emplacadas no país, um crescimento de quase 60% em relação ao ano anterior.

Diante da crescente demanda no Brasil e em outros países da América do Sul, a Ford anunciou que vai aumentar a produção anual da picape na fábrica de Pacheco, na Argentina. A expectativa é de 70 mil unidades neste ano, um incremento de 15% em relação a 2024 e de quase 30% comparado a 2023, quando essa geração foi lançada.

Outro fator importante é a amplitude do portfólio, que vai desde a versão de entrada, Black, até a configuração esportiva Raptor. Esta última é a única Ranger que não é fabricada na América do Sul. Produzida na Tailândia, vem equipada com um motor V6 biturbo a gasolina, capaz de entregar 397 cv de potência e 59,4 kgfm de torque.