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Nissan atualiza o visual e agrega novas tecnologias ao Versa

Veja os preços da linha 2024 do sedã e conheça detalhes da Lei Seca, que está completando 15 anos

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 25 de junho de 2023 às 05:00

Rival de sedãs como Honda City e Toyota Yaris, o Nissan Versa teve uma leve atualização
Rival de sedãs como Honda City e Toyota Yaris, o Nissan Versa teve uma leve atualização Crédito: Divulgação

A Nissan já está comercializando no país a linha 2024 no Versa, que ganhou leves atualizações no desenho frontal e agregou alguns conteúdos. Agora, o sedã utiliza uma grade dianteira mais alta e larga, com frisos horizontais nas extremidades. A parte inferior dianteira passa a ter estilo mais esportivo e os alojamentos para as luzes auxiliares foram redesenhados. Todas as configurações do Versa trazem central multimídia. Na Sense e na Advance é de sete polegadas. Na Exclusive, passa para oito polegadas. Para essas duas últimas, inclui a visão em 360 graus com detector de objetos em movimento. O carro também ganhou um novo sistema de alerta de colisão frontal e frenagem autônoma de emergência, que opera por radar e câmera. Na opção Exclusive, passa a existir o alerta de atenção do motorista. O conjunto motriz é o mesmo para as três versões: motor 1.6 litro aspirado (até 113 cv) e transmissão automática. A opção mais barata é a Sense (R$ 105.190), seguida pela Advance (R$ 114.290) e Exclusive (R$ 126.590).

GHOSN VERSUS NISSAN

Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan, está processando a Nissan em US$ 1 bilhão em uma ação aberta no Líbano, onde reside atualmente. O processo acusa a montadora, duas outras empresas e 12 pessoas de crimes - incluindo difamação, calúnia e fabricação de provas materiais. Ghosn, que nasceu no Brasil, foi preso no Japão em novembro de 2018 sob a acusação de quebra de confiança, uso indevido de ativos da empresa para ganhos pessoais e violação das leis de valores mobiliários ao não divulgar totalmente sua remuneração. No final de 2019, ele fugiu do Japão escondido em uma caixa em um jato particular para a Turquia.

LEI SECA: 15 ANOS

Dirigir sob influência do álcool já era uma condição passível de multa, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, de 1997, mas foi só em junho de 2008, com implantação da Lei Seca, que a fiscalização foi fortalecida e uma tolerância definida. Ao longo dos anos, a Lei foi aperfeiçoada, com aumento de multas e penalidades, para deixá-la ainda mais rígida e coibir a conduta de motoristas que insistem na prática perigosa. Nesses últimos 15 anos o cerco contra quem bebe e dirige aumentou: desde 2012, qualquer concentração de álcool no sangue passou a ser considerada infração gravíssima. Em 2016, a multa por embriaguez foi multiplicada por 10 (atualmente, custa R$ 2.934,70) e o testemunho do agente de trânsito de que o motorista está com sinais de embriaguez passou a ser evidência para a punição. No mesmo ano, a recusa ao teste do bafômetro também passou a ser considerada infração gravíssima autossuspensiva, ou seja, que suspende imediatamente o direito do motorista de dirigir. A partir de 2018, a pena para motoristas que beberam e causaram acidente pode chegar a oito anos de prisão. Em todos os casos de comprovação da mistura de bebida e direção, o motorista infrator tem a CNH suspensa por doze meses, podendo ter a carteira cassada caso seja flagrado dirigindo em via pública nesse período.

LEI SECA EM SALVADOR

De 2008, quando a Lei passou a ter vigência, até 2022, a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) realizou mais de meio milhão de abordagens para aferir o uso de bebida alcoólica na direção. Em 2013, quando a Transalvador passou a realizar diariamente as blitze, o índice de autuados era de 11%. Em 2022, esse número caiu para 9%.

Esse reforço na fiscalização teve reflexos práticos. De acordo com a Transalvador, nos últimos dez anos, o número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito na capital baiana diminuiu de 247, registradas em 2012, para 109, em 2022, menor índice do período.

ÁLCOOL: REFLEXO GLOBAL

Dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) apontam que entre 35% e 50% dos acidentes no mundo envolvem a presença de condutores alcoolizados. Em Salvador, de acordo com um estudo realizado pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, entidade parceira da Transalvador, a gravidade dos acidentes de trânsito aumenta quatro vezes durante a noite e a madrugada, período em que, costumeiramente, as pessoas ingerem mais bebidas alcoólicas.

BRASILIA 50 ANOS

“Uma nova tendência estilística para o automóvel brasileiro”. Assim o Brasilia foi apresentado ao público em junho de 1973, há 50 anos. O Brasília atingiu a marca de 1 milhão de unidades fabricadas em seu sétimo ano de mercado e foi exportado para 25 países em quase 10 anos de produção. Sim, “o” pois é um hatch, não uma perua ou picape para ser definido pelo artigo “a”. E também sem acento no primeiro “I”, diferentemente do que acontece com a capital federal.

RENAULT: MARCO EM EXPORTAÇÃO

A Renault do Brasil alcançou a marca de um milhão de veículos exportados em seus 25 anos de produção local. Atualmente, o modelo mais vendido para fora do país é o Kwid, que é enviado para cerca de 40 nações. A Renault também exporta Duster, Oroch e Master.