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Antônio Meira Jr.
Publicado em 28 de abril de 2024 às 12:00
O ruído, um fator de estresse para motoristas profissionais, é um dos problemas que quem vai guiar um utilitário elétrica não vai ter. Essa é uma das vantagens da E-Transit, que chega ao Brasil importada da Turquia nas configurações furgão ou chassis-cabine.
Sempre com tração traseira, todas as opções contam com um motor elétrico que rende 269 cv de potência e 43,9 kgfm. A bateria de íon-lítio de 68 kWh pode obter 80% da carga total em apenas 34 minutos de recarga em uma estação rápida de 115 kW. Caso a recarga seja realizada em um recarregador de 11,5 kW, o tempo sobe para oito horas. Pelo método WLTP, a autonomia é de 317 quilômetros.
Em contraposição com o custo, que varia de R$ 542 mil para a versão furgão de 3,5 toneladas a R$ 562 mil para o chassis-cabine de 4,2 toneladas, o custo de manutenção é baixo. De acordo com a Ford, o custo de operação chega a ser 40% menor, sendo que a quantidade de peças de desgaste é até 86% menor em relação a um veículo movido a combustão. Considerando que o frotista também vai economizar com combustível, o saldo pode ser positivo se a E-Transit não ficar parada.
O LUCRO DA FORD
Depois de fechar suas fábricas brasileiras, incluindo a unidade de Camaçari, a Ford sanou suas contas e desde 2022 a operação no país é lucrativa. As vendas também estão em alta: no primeiro trimestre considerando apenas automóveis, houve um aumento de 237% nas vendas. No total - incluindo os comerciais leves, que engloba vans e picapes, - a Ford vendeu 44% unidades a mais do que no mesmo período de 2023, ano em que já havia crescido cerca de 40%.
O HONDA WR-V VAI VOLTAR
A divisão de automóveis da Honda anunciou o investimento de R$ 4,2 bilhões até 2030. Em um comunicado, a companhia japonesa diz que visa a expansão contínua dos negócios por meio do lançamento de uma exclusiva tecnologia híbrida-flex no país, além do aumento do volume de produção e geração de empregos.
Esse aporte também inclui a produção nacional da nova geração do WR-V - conforme antecipei em janeiro -, modelo que deixou de ser produzido nacionalmente em 2022. Com isso, a Honda ampliará as opções de sua linha de produtos no país, que atualmente conta com seis veículos. O WR-V tem previsão de produção no segundo semestre do ano que vem.
HARLEY FECHARÁ EM SALVADOR
Pela segunda vez, a Harley-Davidson vai deixar de operar na Bahia. Em um primeiro momento, o fabricante americano foi representado entre 2013 e 2017 por um concessionário instalado na Avenida Paralela. Posteriormente, em 2018 outra empresa assumiu a representação e até 22 de maio vai atender na Avenida Orlando Gomes. Depois dessa data, a concessionária será fechada, informação confirmada pelo proprietário, Marcelo Zollinger. A Harley-Davidson foi questionada sobre o futuro da marca no estado e como ficaria o atendimento aos proprietários, mas não retornou até o fechamento desta edição.
KIA VAI APOSTAR EM PICAPE
Nesta semana a Kia apresentou sua primeira picape, a Tasman. A empresa coreana não informou dados técnicos, mas explicou que se trata de um modelo para o mesmo segmento da Ford Ranger e Toyota Hilux. A Kia também informou que "além de cumprir sem esforço o papel de uma picape orientada para o trabalho, a Tasman foi projetada para atender às diversas necessidades pessoais dos clientes".
O lançamento está previsto para o ano que vem e inclui mercados com a Coreia do Sul - onde será produzida -, Austrália, África e Oriente Médio. O nome é uma homenagem a Tasmânia, uma ilha isolada da costa sul da Austrália. Foi desse local que veio a inspiração para a camuflagem que esconde as linhas finais do utilitário.
FENATRAN CONFIRMADA
Enquanto o Salão do Automóvel não confirmou data, a Fenatran, que é focada em caminhões e outras soluções para o transporte de carga, já anunciou seus planos. O evento será realizado entre 4 e 8 de novembro no São Paulo Expo, na capital paulista. Mais de 600 marcas confirmaram presença.