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Antônio Meira Jr.
Publicado em 31 de março de 2024 às 12:00
Apresentada em setembro de 2022, no Salão do Automóvel de Detroit, a sétima geração do Mustang está chegando ao mercado brasileiro. A estreia nas concessionárias está programada para junho, mas os fãs do muscle car têm bons motivos para comemorar, um deles é que o motor V8 continua e o preço foi reduzido. Enquanto a última configuração da geração anterior era comercializada por R$ 576.490, a nova está sendo negociada por R$ 529 mil. >
O propulsor de 5 litros foi atualizado e ficou mais potente. Agora, o Coyote V8 (que chegou à quarta geração) rende 488 cv de potência e entrega 58 kgfm de torque. A tração continua traseira e a transmissão oferecida no Brasil é automática, com 10 velocidades. Com esse conjunto, a versão GT Performance acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 segundos. >
Apesar de redesenhado, o Mustang manteve a essência do seu design, que ficou mais arrojado. No interior, as mudanças foram mais profundas. O quadro de instrumentos é integrado à tela da central multimídia, formando uma peça voltada para o motorista. Já os materiais de acabamento e a montagem das peças apresentam uma grande evolução. Há uma nítida melhoria de qualidade.>
DETECTOR DE BURACOS>
O Mustang continua oferecendo na versão GT Performance a suspensão adaptativa MagneRide, mas com uma calibração totalmente nova. Ela utiliza fluido magnético viscoso e sensores que fazem 1.000 leituras por segundo para otimizar a aderência nas acelerações e frenagens e reduzir a rolagem nas curvas, de modo independente das quatro rodas. Outra novidade é o seu sistema de detecção automática de buracos, que enrijece o amortecedor em desníveis para evitar danos aos pneus e às rodas. >
MERCEDES ALTERA PLANOS>
Depois da General Motors, que refez as contas e resolveu mudar a estratégia de eletrificação da Chevrolet, a Mercedes-Benz também está revisando seus planos. A empresa alemã estava excessivamente otimista em relação ao aumento da popularidade dos veículos eletrificados, afirmando que os híbridos e elétricos representariam 50% de suas vendas até 2025. >
No entanto, é improvável que isso aconteça, pois, a nova meta para este ano é atingir apenas 21% do total de vendas. A previsão era que o Classe A, seu carro a gasolina mais barato, saísse de linha até dezembro. Porém, seu ciclo deverá ser estendido, até pelo menos 2026.>
KICKS: A NOVA GERAÇÃO>
Há quase nove anos no mercado, o Kicks ganhou uma segunda geração. Apresentado no Salão do Automóvel de Nova York, o SUV compacto que será produzido ano que vem no Brasil utiliza agora a plataforma CMF-B, uma base modular e mais moderna que a utilizada atualmente. Isso demonstra a preocupação da Nissan em acompanhar a concorrência ao redor do mundo. >
O visual ficou mais marcante e trabalhado, com uma ligação direta com seus irmãos maiores, como o Rogue. Todas as dimensões são superiores: 4,36 metros de comprimento (+ 5,6 centímetros), 2,66 m de entre-eixos (+ 4,6 cm), 1,80 m de largura (+ 4 cm) e 1,63 m de altura (+ 4 cm). É possível que a Nissan aplique na versão brasileira o motor 1 litro turbo utilizado no Kardian. No Renault, ele rende até 125 cv de potência e tem 22,4 kgfm de torque.>
A ESTREIA NO BRASIL>
Em janeiro de 2016, a Nissan apresentou o Kicks no Brasil. Na época, a empresa patrocinava os Jogos Olímpicos, que seriam realizados no Rio de Janeiro naquele ano. Isso fez com que os brasileiros fossem os primeiros a poder comprar o veículo, antes dos clientes do México, onde o carro era produzido. E, só depois dos mexicanos, os consumidores dos Estados Unidos tiveram acesso ao SUV compacto.>
KICKS ATUAL CONTINUA>
Em novembro do ano passado, a Nissan confirmou que a nova geração do Kicks será um dos dois novos SUVs que, a partir de 2025, passarão a ser produzidos em seu Complexo Industrial em Resende, no Rio de Janeiro. Será um dos resultados do investimento de R$ 2,8 bilhões no Brasil. Ele chegará para ampliar a opção de automóveis da marca no país e vai conviver com a atual geração do Nissan Kicks, já produzida em Resende.>