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Marina Branco
Publicado em 4 de março de 2025 às 20:40
Dançarina, atriz e cantora, Léo Kret marcou presença no Carnaval de Salvador. Curtindo todos os dias de festa, a ativista liderou o Trio da Diversidade em sua primeira aparição >
Antes de tudo, Léo é soteropolitana, e faz questão de viver cada pedacinho disso. “Eu sempre curto dessa forma intensa porque é a nossa cidade, é onde eu moro. Então, como uma boa foliã, como moradora, eu curto todos os dias”, conta. >
Defensora dos direitos LGBTQIAPN+ e mulher trans, Léo sentiu uma presença ainda maior da comunidade no Carnaval deste ano: “O Trio da Diversidade é um grande avanço! Ter uma mulher trans puxando um trio e ver o público LGBT todo atrás do trio mostra que nós também somos Carnaval”.>
“Fiquei muito feliz em ver o público LGBT atrás do trio se divertindo sem violência, e vendo que aquele trio é um espaço nosso”, continua.>
“Esse Carnaval para mim foi um dos melhores, só não falo que foi o melhor porque tiveram outros que foram babado!”, finaliza.>
A cultura do leque LGBT>
Se teve algo que marcou o Carnaval de 2025, foram as imagens de leques nas cores do arco-íris tomando as ruas. Febre em Salvador, o artefato carrega as cores da bandeira LGBT, e torna ainda mais presente a pauta da diversidade.>
Para Léo, os leques são uma forma de expressão. Ela conta que no último Carnaval comprou na internet um leque colorido como os que se tornaram populares, e usou em todos os dias de Carnaval até que ele quebrou no sétimo.>
“Esse ano eu tô vendo todo mundo com o leque da diversidade, batendo palminha com ele, e eu tô amando porque é uma forma da gente se expressar, chamar atenção, abrir leque, se abanar”, comenta.>
“A estratégia do leque foi perfeita. Acho até que os blocos, como os de Claudinha, Daniela, Ivete, deviam dar leques de brinde junto com o abadá para as bichas fecharem!”, opinou.>