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'Não tem como fazer música baiana sem essas referências', critica Alexandre Peixe sobre raízes africanas

Cantor se apresenta na primeira noite do Camarote Salvador e destaca a importância da cultura afro-brasileira na axé music

  • H
  • Heider Sacramento

Publicado em 28 de fevereiro de 2025 às 00:09

Alexandre Peixe
Alexandre Peixe Crédito: Heider Sacramento/ CORREIO

A primeira noite do Camarote Salvador celebra os 25 anos da festa e os 40 anos do axé. Antes de subir ao palco, Alexandre Peixe falou ao CORREIO sobre a influência das religiões de matriz africana na música baiana e criticou artistas que ignoram essa herança, sem citar nomes. “Não tem como fazer música baiana sem essas referências”, afirmou o cantor, reforçando que o axé nasceu dessa fusão cultural e precisa ser respeitado.

A fala de Peixe ecoa em um momento em que o axé enfrenta algumas polêmicas sobre o assunto. Nesta quinta-feira (27), na abertura da folia, a cantora Claudia Leitte recebeu vaias ao ser anunciada por Carlinhos Brown. Recentemente, a loira foi alvo de críticas ao trocar a letra da música Cata Caranguejo, cantando Yeshuá no lugar de Iemanjá.

Para Peixe, são opções artísticas essas mudanças. "Eu vejo como uma liberdade da gente assumir essas raízes em nosso trabalho, respeitando essas culturas”, completou, destacando a importância de manter viva a essência da música baiana.

Ao falar sobre o futuro do axé, Peixe reforçou que ele não deve ser visto apenas como um gênero musical, mas sim como um movimento cultural em constante transformação. “O axé não é um gênero musical. É um movimento, e ele tem que continuar”, afirmou, ressaltando que o ritmo tem altos e baixos, mas sempre se reinventa.

Ainda segundo ele, o fim do axé só aconteceria se os trios elétricos deixassem de existir. “Se essa música que se transmite em cima dos trios elétricos não acabar, o axé nunca vai acabar.”