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Majur curte o Carnaval e se reconecta com sua ancestralidade em Salvador: 'Terra do Axé'

Majur compartilha sua alegria e emoção ao vivenciar o Carnaval de Salvador, destacando a importância do Axé e sua conexão com a ancestralidade

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 4 de março de 2025 às 23:59

Majur Crédito: Marina Branco/CORREIO

Apaixonada pelo Carnaval de Salvador, a cantora Majur aproveitou de pertinho a festa que comemorou os 40 anos do Axé Music. Em seu terceiro Carnaval consecutivo, a artista considera sua participação na celebração de Salvador como um ponto alto em sua carreira, e uma reconexão pessoal.

“Eu fiquei animadíssima, principalmente por serem os 40 anos do Axé. Eu sempre me proponho a trazer o axé nas minhas canções de afropop, mesclando com as batidas de matriz africana, então ele já fazia parte da minha vida, mas ser consagrada no Carnaval de Salvador é especial”, comenta.

Participando de palcos e trios elétricos, a cantora define a experiência como “extremamente emocionante”. “É um Carnaval que dá um ponto muito alto na minha carreira, eu estou muito feliz”, afirma.

Prestes a começar sua primeira turnê mundial, com 15 shows em doze países, Majur considera o Carnaval de Salvador a “pré” do seu novo desafio, em que sairá do Brasil com sua música pela primeira vez.

“Ainda estou tentando assimilar o que está acontecendo comigo, mas sei que a energia do Axé de Salvador, desse batuque, dessa cultura que é tão nossa, tão brasileira, vem junto”, opina.

“Essa é a energia que o Brasil inteiro quer, que o mundo inteiro quer ver. Então acho que é um momento importante para estar nesse lugar, recebendo a herança do Axé Music que fica para as novas cantoras como eu, Luedji Luna, Melly e tantas outras”, continua.

“Eu me sinto privilegiada pelo meu trabalho chegar tão longe quanto está chegando agora”, conclui.

A África na Bahia

Além da conexão com o Axé Music, Majur destaca sua ancestralidade como uma das maiores conexões que sente com Salvador e o Carnaval.

“Fazer música em qualquer outro lugar é bom, mas fazer música em Salvador é Axé. Eu sou feita de Candomblé, então eu fui feita em Salvador, na terra do Axé”, diz.

“Essa é a terra do Candomblé, da cultura africana, então estar aqui é se conectar às raizes, à ancestralidade. Tem uma força maior. Eu me sinto reenergizada como todas as pessoas, mas para além disso, me sinto reconectada com minhas raízes”, conta.

Por isso, Majur sente que cantar em Salvador é diferente de fazer música em qualquer lugar do mundo: “Fazer show é sempre emocionante, eu vibro, me arrepio, mas aqui é inexplicável”.

“Não tem como colocar em palavras porque eu sinto Salvador no meu coração, no meu corpo, na vibração. Isso só acontece na Bahia”, diz.

O projeto Correio Folia é uma realização do jornal Correio com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador