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Carol Neves
Publicado em 1 de março de 2025 às 07:18
Na madrugada deste sábado (1), a Mancha Verde levou ao Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, um desfile que celebrou a convivência entre o sagrado e o profano na cultura baiana. A escola, bicampeã do Carnaval paulistano, apresentou um enredo que destacou o sincretismo religioso da Bahia, unindo tradições espirituais e festas populares do estado.>
Com um visual impactante e técnica apurada, a agremiação busca melhorar sua classificação após terminar em quinto lugar no Carnaval do ano passado, mesmo com as maiores notas em quesitos como alegoria, fantasia, evolução e bateria. >
A Mancha Verde inovou ao unir três alas em uma só, estratégia que buscou evitar "invasões" e garantir harmonia durante o desfile. Um dos destaques foi a presença de fitinhas do Bonfim gigantes, que deram um toque simbólico e marcante à apresentação. Uma réplica de igreja com baianas na frente também fez parte do desfile, assim como uma versão do tapete branco, com carnavalescos vestidos de Filho de Gandhy. >
O samba-enredo, composto por Wladi Nascimento, Edinho Gomes, Myngal, Felipe Mussili e Gilson Bernini, venceu uma disputa interna contra outras três obras e embalou a escola na avenida.>
Mais desfiles>
Após a apresentação da Mancha Verde, a Acadêmicos do Tatuapé entrou na avenida às 3h. Em seguida, desfilaram a Rosas de Ouro, às 4h, e a Camisa Verde e Branco, às 5h. >
A segunda parte dos desfiles ocorre na madrugada de sábado para domingo (29), com a Águia de Ouro abrindo as apresentações a partir das 23h. As demais escolas a se apresentar são Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tucuruvi, Estrela do Terceiro Milênio e Vai-Vai.>