Com presença de Ronaldinho Gaúcho, Tierry tieta jogador e revela nova música 'Mounjaro'

Responsável pelo vocal no Bloco do Bruxo, que contou com a presença do ex-astro da Seleção Brasileira Ronaldinho Gaúcho, o cantor Tierry falou com o CORREIO sobre a oportunidade de comandar a festa do ídolo e revelou que "Mounjaro" será o nome de seu próximo lançamento.

Após "Tadala", esta é a próxima canção com nome de medicamento. Assim como o Ozempic, o Mounjaro é uma medicação que está sendo usada de forma imprópria para perda de peso. A tirzepatida, comercializada como Mounjaro, é aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não foi lançada pelo fabricante no Brasil.

A substância faz parte de um grupo de medicamentos para perda de peso conhecidos como agonistas do receptor de GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon), que atuam fazendo com que o paciente se sinta saciado por mais tempo.

"Vai ser um grande sucesso. Depois do Carnaval, essa vai ser uma das músicas do São João. Eu tenho certeza absoluta disso", deu o recado.

Com a autoria de diversos hits na carreira, como Rita, Hackearam-me, Cabeça Branca e outros, o cantor revelou que o segredo para engatar um hit é "estar atento ao que as pessoas querem". Na opinião de Tierry, esse é um dos fatores que tornou Ivete Sangalo em um ícone da música brasileira.

Quando o trio começou a andar, não faltavam momentos em que o cantor se referisse ao ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. O apreço pelo ídolo também foi demonstrado dentro do camarim.

"Eu tô muito feliz hoje de fazer parte desse momento tão maravilhoso junto do Bruxo, do Ronaldinho, que é um grande ídolo. Eu falo que o Messi se tornou o Messi porque estava do lado do Ronaldinho e hoje eu estou podendo compartilhar esse momento. Meu Deus do céu, que alegria", celebrou o cantor.

Atual hit de Tierry, Tadala é uma faixa com participação do cantor J. Eskine, sensação do momento pela música Resenha do Arrocha, que viralizou nas redes sociais. Ao contrário das tendências impulsionadas pelos vídeos curtos nas plataformas digitais, o sucesso se aproveita da viralização de trechos curtos em uma canção com pouco mais de cinco minutos. Apesar das novas tendências, Tierry deixou claro que as suas composições e seu modo de fazer música não é diretamente influenciado pela indústria.

"Eu admiro as pessoas que surgem fazendo coisas novas e criando, mas eu tenho um estilo meu de compor, acho que não importa a música ser curta ou pequena. O que importa é ter uma melodia, ela é tudo. As pessoas se importam muito com o que os artistas falam, e é importante, mas a melodia é uma coisa universal. A gente ama música americana, você sabe falar inglês porque existe uma melodia que toca as pessoas, que arrepia as pessoas, esse é o princípio básico da minha música, e o Eskine conseguiu fazer isso", disse.

Mesmo sem ainda saber o que o esperava no circuito Barra-Ondina, Tierry definiu a sua apresentação deste sábado com uma palavra: saudosismo.

"Essa é uma nova fase da Bahia. A Bahia do Arrocha. O Arrocha é um estilo que começou no interior. E a gente está trazendo para a capital. A gente levou para o Brasil desde Rita e estamos perpetuando esse estilo", finalizou.

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