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'Blocos afro só existem porque o Ilê Aiyê surgiu', afirma presidente do Olodum

Bloco sai no Circuito Dodô na tarde deste domingo (11)

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 11 de fevereiro de 2024 às 16:05

Olodum se apresenta no Circuito Dodô na tarde deste domingo (11)
Olodum se apresenta no Circuito Dodô na tarde deste domingo (11) Crédito: Esther Morais/CORREIO

Um dos blocos mais populares do Carnaval de Salvador, o Olodum sai na tarde deste domingo (11) no circuito Dodô (Barra/Ondina). Às 15h, a banda fez a passagem de som com uma multidão vestida das tradicionais cores verde, amarelo e vermelho à espera do desfile.

Neste ano, o Olodum completa 45 anos de existência e, ao CORREIO, o presidente do grupo, Marcelo Gentil, adiantou detalhes da comemoração.

"Vamos fazer um grande evento de aniversário no formato de varanda musical no Pelourinho, onde os cantores se colocam nas janelas da Casa do Olodum e a banda, com 50 percussionistas, tocam pra celebrar esse grande momento", revelou.

Neste ano, o bloco Ilê Aiyê também tem comemoração, com seus 50 anos de resistência. Para Gentil, isso significa um grande marco na história do Carnaval. "Demais blocos afro só existem porque o Ilê surgiu. Todos depois surgiram espelhados, usando-o como exemplo", afirmou.

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