Bloco do Nana: Léo Santana deixa Barra-Ondina de perna bamba

Apresentação teve atraso e interrupção

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  • Elaine Sanoli

Publicado em 10 de fevereiro de 2024 às 20:25

Léo Santana Crédito: Nara Gentil / CORREIO

O GG chegou com tudo no Barra-Ondina. Puxando o Bloco do Nana, Léo Santana, entrou no circuito por volta das 19h25, atrasado. A previsão inicial era que o trio entrasse na Avenida às 17h15.

"Perna bamba", "Golzinho vermelho" e "O dono da zorra toda" foram os primeiros sucessos do pagodeiro a animar a galera.

Para onde quer que se olhasse, os foliões faziam as coreografias das músicas mais bombadas do cantor, como “Perna bamba” e “Zona de Perigo”. Ao som de “Desce fazendo o L”, a Avenida Oceânica virou um grande mar de mãos levantadas para o alto, fazendo a referência à inicial do Gigante.

Marcos Yan, 38, é um dos foliões que decidiu curtir o carnaval de Salvador através do Bloco Nana com o GG. Oito anos após o primeiro carnaval na cidade, o mineiro de Belo Horizonte retornou à capital baiana para prestigiar e curtir o sucesso estrondoso do pagodeiro. “O Léo é novo e ele está com músicas super atuais, então a gente [ele e a namorada baiana] veio pela energia dele, que faz toda a diferença”.

O tema "Novo mundo" foi o escolhido por Léo para celebrar o Carnaval de 2024. Nesta noite, o cantor apostou em um figurino preto para representar a estética futurista e eletrizante de seu tema.

Ainda no início do circuito, o trio apresentou uma falha, provocando interrupção do funcionamento do veículo por cerca de um minuto. Mas nem isso reduziu a energia dos foliões. O cantor logo puxou um dos clássicos de sua carreira, o hit "Rebolation", que já lhe rendeu o prêmio do Bahia Folia de música do Carnaval.

A estudante Paula Morena, 30, também quis aproveitar a energia da apresentação do Gigante. De volta a Salvador, dessa vez para ficar, a pernambucana de Petrolina estreou em blocos de carnaval com a passagem de Léo Santana. “É surreal, só vendo mesmo. Eu não acreditava que tinha essa energia, mas é impressionante”, afirma enquanto dança freneticamente com a música “Olha como está a minha mesa”.

Partilhando deste mesmo sentimento, a soteropolitana Tânia Soares, 45, saiu do bairro Massaranduba, na Cidade Baixa, para ir atrás do Bloco Nana. Marcando presença há pelo menos 20 anos no Carnaval de Salvador, a técnica em enfermagem revela o que mais a atrai para o trio do Gigante: “é uma vibe muito gostosa”. Para ela, não é só a melodia do pagodão baiano que é cativante, as letras das músicas de Léo Santana também ajudam a conquistar a sua atenção. “A pessoa sai requebrando, dançando, é um pagode bom, sem baixaria, é um pagode gostoso”.

Nos próximos dias, o cantor se apresenta neste domingo (11) no Campo Grande com a Pipoca do Gigante; e na terça-feira de Carnaval (13) novamente no Circuito Dodô com o Arrastão do GG.

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