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Rede Nordeste, O Povo
Publicado em 17 de maio de 2024 às 17:13
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nessa quarta-feira, 15, um controle mais rigoroso na prescrição do medicamento Zolpidem, que deverá ser prescrito por meio de Notificação de Receita B (azul).>
A medicação faz parte dos produtos de substâncias psicotrópicas da norma de substâncias controladas no Brasil e é indicada para determinados casos de insônia.>
O que vai mudar com a nova norma>
Foi decidido que a partir do dia 1° de agosto, os medicamentos com qualquer concentração de zolpidem deverão ter prescrição de receita azul, para que haja um controle mais rígido.>
Além disso, este prazo foi definido para evitar que o tratamento de alguns pacientes possa ser prejudicado. >
O período também é necessário para que os prescritores, que por alguma razão ainda não possuam cadastro para a prescrição em Notificação de Receita azul, possam se cadastrar juntamente com às autoridades sanitárias locais para o recebimento de numerações para a confecção dos seus talonários de receituário. >
"A utilização de um receituário mais restrito para uma medicação com alertas e indicações de acordo com o seu real risco é apenas um primeiro passo", disse Danitza Passamai Rojas Buvinich, diretora da Anvisa.>
“Lembramos que, nas farmácias, os medicamentos com zolpidem, tanto em embalagens com tarja vermelha quanto preta, poderão ser dispensados até o final do seu prazo de validade, mediante a apresentação de Notificação de Receita B, em cor azul”, informou a Anvisa em texto.>
O que é o medicamento e para que serve>
De acordo com a Anvisa, o zolpidem é um agente hipnótico indicado no tratamento da insônia de curta duração, para quem tem dificuldades para dormir ou para manter o sono durante o período necessário.>
A Agência destaca que o uso deve ser regulado e o menor possível e, assim como para todos os hipnóticos, não deve ultrapassar quatro semanas.>
O tratamento, além do período máximo, não deve ser prolongado sem uma reavaliação da condição do paciente por um profissional da saúde especializado, pois o risco de abuso e dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento.>