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Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2021 às 14:08
- Atualizado há 2 anos
A viúva de Adriano da Nóbrega, Julia Mello Lotufo, disse a promotores do Rio de Janeiro quem teria sido o mandante da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson. A informação é da revista Veja.>
Julia negocia com o Ministério Público uma delegação premiada. A revista diz que ela detalhou a participação do miliciano em homicídios encomendados, falando ainda de agentes públicos que foram pagos para acobertar os crimes. >
Adriano foi morto pela polícia da Bahia no ano passado, durante operação em Esplanada. >
A viúva está cumprindo prisão domiciliar, usando tornezeleira eltrônica. Ela propõe ajudar nas investigações para obter a revogação de medidas determinadas pela Justiça e ficar em liberdade. Alguns promotores, contudo, viram inconsistências no relato e falta de provas, por isso o acordo ainda não foi fechado.>
Segundo a revista, Julia diz que Adriano não teve participação na morte da vereadora e foi cobrar satisfação de comparsas no Rio das Pedras, preocupado com a possibilidade da grande investigação que se seguiria atrapalhar o crime na região, onde atuava.>
Ela conta que integrantes da milícia da comunidade de Gardência Azul chegaram a procurar Adriano para discutir a possibilidade de matar Marielle, afirmando que a atuação dela prejudicava os "negócios". >
Adriano considerou a ideia absurda e arriscada. A viúva diz que ele ficou surpreso quando o crime aconteceu e foi cobrar satisfação. Nesse momento, foi informado que a ordem teria vindo do alto comando da Gardênia Azul - o nome da pessoa não foi informado pelas fontes ouvidas pela Veja.>
Um dos chefes da milícia é o ex-vereador Cristiano Girão, diz a publicação. A Polícia Civil já fez operação de busca e apreensão em endereços do ex-político. >