Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Carol Neves
Agência Brasil
Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 10:12
Mais de 450 mil baianos já tiraram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) desde que o serviço iniciou no estado, em julho de 2024. Em todo o Brasil, iniciando em julho de 2022, 20 milhões de brasileiros emitiram o documento, segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira (10). >
A meta do governo federal é alcançar 130 milhões de emissões até o fim de 2026. A CIN, que substituirá o antigo Registro Geral (RG) para todos os fins, é válida em todo o território nacional, mas o modelo antigo permanece válido até 2032, sem necessidade de solicitação imediata da nova versão. A CIN está disponível em formato físico (papel e cartão) e digital, com o mesmo valor legal, e pode ser acessada pelo aplicativo Gov.br em smartphones e tablets.>
Os estados que mais emitiram a CIN até o momento são Minas Gerais (2,46 milhões), Rio Grande do Sul (1,92 milhão) e São Paulo (1,91 milhão). Proporcionalmente à população, os destaques são Piauí (29,78% dos habitantes), Acre (23,79%) e Alagoas (19,22%). Na Bahia, o número total de atendimentos foi de 451.541. >
Um dos principais avanços da CIN é o uso do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como número único de identificação nacional, eliminando a possibilidade de múltiplas carteiras com números diferentes em cada estado. Segundo Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do MGI, isso torna o documento mais seguro e confiável. “A gente eliminou os 27 números diferentes que as pessoas podiam ter no documento de identidade”, explicou. A CIN também inclui um QR Code na versão digital, que permite verificar a autenticidade do documento.>
Além disso, a CIN permite a inclusão opcional de dados de outros documentos pessoais, como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Cartão Nacional de Saúde, título de eleitor, certificado de reservista militar e número do PIS/Pasep. A primeira via da CIN é gratuita, e a emissão pode ser agendada nos institutos de identificação das 27 unidades da Federação. No dia do atendimento, é necessário apresentar certidão de nascimento ou casamento e CPF, além de fornecer dados biométricos (digitais e fotografia).>
A validade da CIN varia conforme a idade: cinco anos para menores de 12 anos, dez anos para pessoas entre 12 e 60 anos, e validade indeterminada para maiores de 60 anos. O MGI alerta que alterações cadastrais devem ser atualizadas no documento, e em caso de roubo ou perda, é necessário registrar um boletim de ocorrência e solicitar a segunda via.>