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Vereador renuncia ao cargo após tentar beijar menor de 16 anos à força

Caso aconteceu em 2021 entre Luis Antonio Ramos e adolescente

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2024 às 08:53

Vereador Luis Antonio Ramos, o Zebra Ramos
Vereador Luis Antonio Ramos, o Zebra Ramos Crédito: Câmara Municipal de Bofete

O vereador Luis Antonio Ramos (Republicanos), conhecido como Zebra Ramos, anunciou que renunciou ao cargo após ser condenado por tentar beijar e tocar as partes íntimas de uma adolescente à força.

O político tinha o cargo na Câmara Municipal de Bofete, no interior de São Paulo. O caso aconteceu na mesma cidade, em 2021. A renúncia ocorreu na segunda-feira (16). Ele foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado.

“A Câmara Municipal de Bofete, através de seu Presidente, comunica a todos os interessados que recebeu na data de 16/09/2024 requerimento assinado pelo então Vereador Luis Antonio Ramos, solicitando a renúncia ao cargo de Vereador e 1º Secretário da Mesa Diretora. Diante disso, esta Casa de Leis prosseguirá com o rito regimental para convocação do respectivo suplente dentro do prazo legal”, diz a nota assinada pelo presidente da Câmara, Renato Ferreira (PL).

O vereador vai recorrer em liberdade. No dia da condenação, Zebra chegou a comentar sobre o caso e um colega de plenário, Zecão, alegou que queria “dar respostas para a população, em respeito à família da vítima e a todas as mulheres do município. Considerando, também, que tenho duas filhas e uma neta”.

Em resposta, Luiz Antonio rebateu: “O Zecão falou muito bem. Eu também tenho [filha], Zecão. Mas a sua filha não estava, às onze horas, bebendo e fumando em um bar. Eu acho que não, né? Então, é assim que funciona, a gente tem que ver os dois lados da moeda”.

O crime

A situação aconteceu em um bar no centro de Bofete. Luis Antonio se aproximou da adolescente, que tinha 16 anos na época, tocou em suas partes íntimas e tentou beijá-la à força.

Na época, no dia seguinte ao ocorrido, o vereador procurou a mãe da jovem, admitiu o crime e pediu que a denúncia não fosse formalizada. Ele alegou que estava alcoolizado no momento do assédio.