Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Carol Neves
Publicado em 24 de janeiro de 2025 às 08:23
O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) protocolou um projeto de decreto legislativo na Câmara Municipal de São Paulo propondo que o ex-prefeito e atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), seja declarado "persona non grata" no município. A iniciativa tem como base o que Nunes considera um "sentimento geral" dos paulistanos em relação ao petista, que, segundo ele, foi responsável por diversos retrocessos tanto durante seu mandato como prefeito da cidade quanto agora, no cargo no governo de Lula. A informação é da Metrópoles. >
Haddad, que foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016, perdeu a reeleição para João Doria. Depois, tentou a presidência em 2018, sendo derrotado no segundo turno por Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, o petista concorreu ao governo de São Paulo, mas foi novamente derrotado, desta vez por Tarcísio de Freitas (Republicanos). Rubinho Nunes, ex-integrante do MBL e conhecido por suas críticas à esquerda, justifica a proposta listando ações que considera negativas de Haddad como prefeito, como a implantação de ciclovias na cidade, que, para Nunes, colocaram em risco a segurança dos paulistanos.>
O projeto também critica a política adotada por Haddad na Cracolândia, especialmente o programa "Braços Abertos", que é chamado de “bolsa crack” por setores da direita. >
Além das críticas a seu tempo como prefeito, o vereador foca também no trabalho de Haddad como Ministro da Fazenda. A proposta menciona polêmicas como a chamada “taxa das blusinhas” e o recente debate sobre o monitoramento de transações via PIX, que geraram grande repercussão. Para Rubinho Nunes, Haddad é o "pior prefeito da história de São Paulo" e o "pior Ministro da Fazenda da história do Brasil", e sua "sede por impostos" tem causado dificuldades para muitas famílias brasileiras.>
Rubinho Nunes, que já colecionou polêmicas desde sua eleição em 2020, também se envolveu em investigações da Polícia Civil por ter proposto CPIs que visavam investigar ONGs que atuam na Cracolândia e abusos contra pessoas em situação de vulnerabilidade. Essas iniciativas geraram controvérsias, especialmente devido à inclusão do padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, como alvo de suas investigações.>