Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Velório de Bibi Ferreira no Theatro Municipal é aberto ao público

"No palco é o momento que não sou atingida por nada", dizia a artista

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 09:12

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O velório da atriz, cantora, diretora e compositora Bibi Ferreira, de 96 anos, está aberto nesta quinta-feira (13) ao público até as 15h, no foyer do Theatro Municipal, no Rio. Com mais de nove décadas dedicadas aos palcos, será em um dos principais do país que ela receberá as últimas homenagens. 

O corpo da artista será cremado no Memorial do Carmo, às 17h, em cerimônia reservada à família e aos amigos. Bibi Ferreira morreu nesta quarta-feira (12) no começo da tarde em consequência de problemas cardíacos, enquanto dormia no seu apartamento, no Flamengo.

De acordo com a única filha, Tina Ferreira, a mãe aproveitou bem a vida e morreu tranquilamente. Ela contou que a mãe amanheceu ontem bem, mas reclamando de um “pouco de falta de ar”. Porém, quando os médicos chegaram, ela já havia morrido.“Ela fez o que ela queria, ela teve uma vida muito boa”, disse Tina Ferreira. “Ela sempre falou isso: ‘Eu vivo para o meu público e que fique nas lembranças deles [espectadores], o que eu pude dar, eu dei o meu melhor”, acrescentou.Em seguida, Tina Ferreira lembrou-se da frase que a mãe gostava de repetir. “'No palco, é o momento que não sou atingida por nada. É o momento que eu me encontro com Deus.'”

No Theatro Municipal, Bibi Ferreira foi diretora de dramartugia e apresentou-se várias vezes. A primeira apresentação, aos 16 anos, com a peça João e Maria, baseada na ópera homônima, no papel da bruxa. Em 1951, já acumulava as funções de diretora e atriz na peça Diabinho de Saias, de N. Krasna, e em A Hipócrita, de Hagar Wilde e Dale Eunson, nessa última também como tradutora.