Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Agência Brasil
Publicado em 25 de janeiro de 2024 às 14:58
Ao divulgar a lista de 521 municípios brasileiros selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro, o Ministério da Saúde alertou que a dose é mais uma tecnologia incorporada no combate à doença, mas que não se pode abrir mão das demais estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti.
“O Brasil dá esse passo importante, mas é bom lembrar que essa é uma tecnologia que agrega com outras estratégias de combate ao mosquito da dengue e com todas as ações de controle e enfrentamento da doença. Ou seja, ela se junta. Uma mensagem importante que devemos passar é que não podemos abrir mão das outras estratégias. Mesmo as pessoas que são vacinadas também não podem abrir mão dos cuidados individuais e com o seu município”, disse o diretor do departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Eder Gatti.
“A vacina é mais uma tecnologia. Não podemos abrir mão das outras estratégias. As pessoas serão vacinadas ao longo do ano, então, a gente espera um efeito acumulativo ao longo do tempo da vacinação. Ou seja, sobre o impacto imediato, a gente sabe que a vacina vai contribuir, mas isso tem algumas limitações”, reforçou Gatti.
Cuidados
Em nota, o ministério destacou que evitar a proliferação do Aedes Aegypti segue como medida mais eficaz no combate à dengue, já que as larvas se desenvolvem em água parada. “É preciso empenho da sociedade para eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias, entre outras.”
A pasta sugere que a população faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas. Além disso, é recomendado que as pessoas recebam bem os agentes de saúde e os agentes de combate às endemias. Por fim, recomenda-se como medida adicional de controle, o uso de repelentes e a instalação de telas mosquiteiras, especialmente em regiões com maior registro de casos.